segunda-feira, 5 de julho de 2010
CHUCK CRESCEU E VIROU SÉRIE GRANDE
Antes de começar, sim, eu sei que a temporada de Chuck acabou há milênios nos EUA, mas só consegui terminá-la neste domingo. Malditos dias de apenas 24 horas...
Engraçado é que, como andava com um bando de séries acumuladas, resolvi deixar Chuck, Sarah, Casey e cia. por último, com uma margem de seis episódios por ver - uma prova de que, na minha escala de prioridades, os espiões de Burbank não estavam muito bem cotados não. Mas como muitas coisas boas surgem justamente como surpresas, veio a série me espantar com uma bela subida de nível - e chamar esse sprint da temporada de excelente não é nada condescendente, mas justíssimo.
A reta final da terceira temporada de Chuck foi sem dúvida a melhor da série. Num ritmo crescente de tensão/ação, seus cinco últimos episódios foram brilhantes por terem dado uma guinada incrível na trama: transformaram uma comédia com elementos de espionagem em um seriado de espionagem com elementos cômicos.
Pra mim, Chuck sempre foi uma série, acima de tudo, simpática. Quase de estimação, daquelas que você acompanha, se afeiçoa demais mas nunca de fato achou espetacular. Mas, como eu ia dizendo, curiosamente o seriado pediu licença ao público para se levar um pouco mais a sério - e aí que o que era legal ficou muito bom.
Um belo exemplo dessa transformação se deu quando os personagens experimentaram sensações e sentimentos até então nunca explorados, e sem caricaturas. Neste fim de temporada, Chuck sentiu dores reais, tanto físicas (nos problemas com a Intersect) quanto emocionais (na perda do pai); Casey desarmou-se - no sentido figurado, claro - para mostrar para valer lampejos de carinho pelos parceiros de trabalho e, claro, por Alex... E que tal o Morgan menos infantil, ainda atrapalhado porém mais seguro, mostrando talentos e atributos que o qualificam para estar no time da General Beckman?
A palavra deste fim de temporada foi uma só: amadurecimento. Chuck pode atirar para matar. Chuck e Sarah podem ficar juntos. Casey pode ter sentimentos. Morgan pode ser herói. Some-se a tudo - tudo! - isso o elemento Buy More (Big Mike-Jeffster) finalmente encaixadinho no seu lugar - minirespiro cômico e só -, a ausência de segredos entre Ellie e Chuck e o mistério da mãe deles. O que temos? Uma série pela qual esperar ansiosamente por uma nova temporada, não como a queridinha mas sim como uma das grandes.
John Casey disse a Sarah sobre Chuck, o nerd espião: "Nosso menino virou um homem". Chuck, a série, aproveitou e cresceu junto. Quem diria? Que orgulho.
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3 comentários:
te digo, concordo com tudo que você escreveu, muito bom.
Excelente post!!!
Disse tudo o q havia pra comentar sobre Chuck em um texto muito bonito e elegante.
Texto muito bom,perfeito,eu to muito ansiosa pela próxima temporada! Ainda mais eu,pq Chuck pra mim nunca foi só uma queridinha.. mas o crescimento a cada temporada é notável... vc falou e disse!
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