terça-feira, 20 de julho de 2010
TRUE BLOOD É BEM MELHOR ASSIM: AGITADA E ESQUISITA
Nem é preciso ser atento - apenas frequentador do blog - para perceber que na semana passada não comentei sobre True Blood. Não que o episódio fosse ruim: apenas não me deu vontade. E isso aconteceu porque pouco aconteceu. Foi um daqueles episódios em que a série parece chegar para trás e tomar impulso, tomar impulso e...não sair do lugar. Algo como um elástico de estilingue esticado, sem que o dono o largasse. E, para piorar, faltou um clássico elemento da série para compensar: o esquisito.
Desta vez, tudo diferente: em Trouble, este quinto episódio da terceira temporada, não só muitas coisas aconteceram como o elemento WTF? apareceu. E quando True Blood ganha movimento e estranheza, aí é que fica boa. Sem esses dois elementos, não tem nudez de Jessica que segure. Ou melhor, até teria, mas como acho que isso será difícil ser mostrado na série...
Mas vamos lá. De cara, devo dizer que estou gostando muito do vampiro psicopata/bipolar Franklin - não à toa escolhi a foto acima. Chora, prende Tara, ama, quer matá-la... e agora promete transformá-la em vampira. Surtadaço, Franklin vai fazendo a valentia dela ir pra vala bonitinho - e tudo consciente, bem melhor do que o transe de Maryann. Quero vê-la sair dessa. Seu primo Lafayette é outro que não escapa - no caso, dos tratos do enfermeiro - foi mal, não deu pra evitar a infâmia - de sua mãe; e sua mais nova companheira de Merlotte's, Jessica, vai obviamente ter algum lance com o irmão de Sam... mas, aposto, acabará voltando pra Hoyt. Porém, repito, não sem antes ter um, err, cruzamento entre espécies.
Ainda sobre seres estranhos e romances idem, Jason não sabe onde está se metendo ao se envolver com Crystal - será ela um elemento da natureza? uma protomênade? Não sei, mas revejam a cena do beijo e reparem na agitada água do lago de Bontemps. Aproveitando, uma pergunta que certamente alguns de vocês já se fizeram: quem se atreveria a sair de noite naquele cenário de penumbras, pântanos e estradas desertas de Bontemps? Cagaço mor.
E, por fim, Sookie. E Eric. E Alcide. E Bill. E, principalmente, Russell. Escoltado ao longo dos séculos por lobisomens, assassino do pai do vampiro viking, mandante da investigação da criatura sobrenatural que atende pelo nome de Sookie Stackhouse. Quem não quer ver uma trégua de Eric e Bill partindo pra cima dos lobos e dos vampiros da Louisiana com o auxílio de Alcide? Agora, sim, vale a pena esperar, sobretudo porque Alan Ball e companhia enfim resolveram largar o elástico do estilingue, no primeiro episódio da terceira temporada de True Blood que não nos deixa apenas com uma solitária promessa.
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