terça-feira, 30 de junho de 2009

AO REDOR: JONATHAN SAFRAN FOER, BULLY, "IN TREATMENT"...

Promessa é dúvida dívida, não? Pois chegou a hora de pagar uma delas: a ressurreição da seção em que conto o que anda rodando por aqui. O esquema é esse mesmo, deixando desde já o convite para quem quiser fazer o mesmo nos queridos comentários... Por isso, vamos lá:

MÚSICA - Como boa parte da humanidade - putz, meio forte escrever isso, mas é verdade -, me rendi à vontade de ouvir Michael Jackson. Quer dizer, mesmo se não quisesse escutá-lo, suas músicas têm sido a trilha sonora de boa parte dos noticiários, especiais televisivos etc. - e isso está longe de ser uma reclamação.

Tirando Jackson, uma banda que tem feito sucesso no meu iPod durante os passeios noturnos com meu simpático cão é o Suede. Eis aí um grupo que queria muito ter visto ao vivo. Britpop redondíssimo. Quem não conhece, pode correr atrás de "Electricity", "Filmstar", "Beautiful Ones", "She's In Fashion"...

Ah, e a trilha sonora das corridas também vai bem, obrigado. Atualmente, os temas de destaque no embalo do suadouro são "Be Aggressive" (Faith No More), "Genesis" (Justice) e o remix do Holy Ghost! para "The Deep End", do Curses!. Para correr dançando ou dançar correndo.


LIVROS - Já falei anteriormente do "Memórias de um Cafajeste", do Carlos Imperial, mas também acabei de acabar - é, só agora, tempo escasso blá, blá, blá - o ótimo "Extremamente Alto e Incrivelmente Perto" do Jonathan Safran Foer. Uma das grandes sacadas do escritor é valer-se de elementos visuais em sua literatura - por exemplo, rabiscos em cima de seus parágrafos e até o uso da digitação sobreposta. Tudo faz muito sentido, e o que temos é o retrato da sensibilidade humana feito e revelado com criatividade e inteligência. Recomendo.

Sigo firme nas leituras de "Living Dead in Dallas", segundo livro da série de Charlaine Harris sobre Sookie Stackhouse e o universo que inspirou "True Blood"; e "Google Marketing", obra do brasileiro Conrado Adolpho sobre marketing digital. O primeiro segue o ótimo tom e a narrativa fluida de seu antecessor, "Dead Until Dark", e o segundo é boa pedida pra quem quer se aprofundar em princípios, conceitos e estratégias de marketing digital.

Estou ainda para começar outros dois - sim, leio vários ao mesmo tempo -, mas deles falo mais na semana que vem...



FILMES - Como contei no meu post sobre a morte de Michael Jackson, fui ver "Simonal - Ninguém Sabe o Duro que Dei". O documentário do trio Claudio Manoel, Calvito Leal e Micael Langer mostra cenas espetaculares de Wilson Simonal e tem o mérito de exemplificar convincentemente o talento e a importância de Simonal para a música brasileira nas décadas de 60 e 70; no entanto, acha que cai no erro de, ao tentar eximir o cantor da fama de dedo-duro e simpatizante do governo militar, acabar minimizando a gravidade do fato de que ele mandou quebrar um cara com a ajuda de meganhas do DOPS...

Esquecendo isso - e o fato de que os contemporâneos que hoje o defendem no cinema pouco fizeram para tentar reerguê-lo em vida - e focando no personagem Wilson Simonal, o filme é uma delícia. Destaco três momentos: o dueto dele com Sarah Vaughn em "The Shadow of your Smile"; a regência da plateia em "Meu Limão, Meu Limoeiro"; e a excecução de "Tributo a Martin Luther King". Típico filme para se assistir ao lado dos pais e depois sair pra tomar um chope e ouvir deles boas histórias da época.


GAMES -
Enquanto não chega a hora de eu pôr as mãos em "Ghostbusters" e no "Wii Sports 2", mato as saudades de um velho clássico que andava esquecido por mim e meu Playstation 2: "Bully". No jogo, você controla Jimmy Hopkins, garoto-problema expulso de não sei quantas escolas e new kid on the block no colégio Bullworthy. A fama de Jimmy o precede, e tanto o ajuda a ganhar respeito na escola como a arranjar confusões com gangues, namoros, problemas com inspetores e contatos para missões politicamente incorretas. E isso tudo entre uma aula e outra... Para saber mais, nada melhor do que o trailer:





Imaginem um "Grand Theft Auto" com moleques desordeiros em uma escola no lugar de bandidos em sua cidade típica de "Domingo Maior" e vocês saberão do que falo. Não por acaso, também é cria da Rockstar, a mesma empresa da série GTA. E o curioso (e triste)é que não há nem sinal de um "Bully 2". Merecia. E ainda bem que, por aqui, ainda falta um longo caminho até eu encerrar a saga de Jimmy.


SÉRIES -
Quem acompanha meus relatos semanais por aqui sabe que sigo acompanhando de muito perto a segunda temporada de "True Blood", um dos meus seriados favoritos; mas também tenho aproveitado para degustar o primeiro ano da excelente "In Treatment".

Repassando rapidamente a ideia de "In Treatment": centrada nas sessões de terapia conduzidas por Paul Weston (Gabriel Byrne), a série é exibida cinco vezes por semana - em cada um dos quatro primeiros, Paul atende a um caso diferente, e no quinto, é ele que vai pro divã. Original, genial, e viciante... exceto em um dia, em que ele atende o casal em crise formado por Amy e Jake, chatíssimos.

Já passei da metade da temporada, e mal posso esperar para ver o que será de Alex, Laura e Sophie. E grato pelo silêncio anti-spoilers de vocês...


E só pra terminar o assunto, tô aceitando as opiniões de vocês sobre seriados novos dos quais ando ouvindo falar: "Glee", "Royal Pains" e "Nurse Jackie". Vou acabar indo em alguma delas - ao menos enquanto as outras novatas "V", "Happy Town", "Flash Forward" e a aguardada nova temporada de "Dexter" não chegam.


INTERNET - Além dos velhos e bons feeds - de alguns novos também - acompanhados via Google Reader com a parcimônia que só a falta de tempo sabe impor, sigo encantado (há tempos) com o Monitter, site que monitora até três termos escolhidos pelo visitante no Twitter. Ideal para quem quer acompanhar trending topics ou mesmo conferir a abordagem de assuntos que bombam em um determinado momento - como o já mitológico #Chupa a Ashton Kutcher após a vitória do Brasil sobre os EUA de virada. Tão útil quanto divertido.

VITAMINA!: MGMT DE VOLTA AO BRASIL+MICHAEL LEGSON+JASON LEE COM KEVIN SMITH+SEÇÕES DE VOLTA

Junte moda, música - com notícia quentíssima -, lego e cinema, bata num só post e beba tudo abaixo. E, se quiser, ainda pode deixar um comentário no guardanapo!


FASHION ROCKS NO BRASIL...COM MGMT!


Isso foi uma boa fonte que me contou: em sua vinda ao Brasil neste ano, o Fashion Rocks, evento que une moda e música, trará mais gente além de Mariah Carey, a mulher do agudo mais insuportável do showbiz americano: os caras do MGMT também devem vir. Mais detalhes em breve. Espero.


BLACK EYED PEREZ: A CAMISETA!
Ou "como capitalizar em cima de um barraco que rolou na vida real e repercutiu Twitter afora": o site Pop-Monkey Stuff está vendendo uma camiseta inspirada na porrada que Will.I.Am, do Black Eyed Peas, deu na cara do blogueiro de celebridades Perez Hilton. Vejam que sacada:





Segundo o Super Punch, tá saindo a 20 doletas. Enfim, Perez está sentindo o que é estar do outro lado... E se vocês estão boiando sobre o caso, aqui tem a explicação.



UM THRILLEGO PARA MICHAEL

Muitos anos antes de Michael Jackson partir desta, ele recebeu uma das homenagens mais bacanas e trabalhosas através de sua obra-prima, "Thriller": uma versão do clipe inteiramente em Lego:




(Via Popped Culture)


Não basta ter talento: é preciso paciência. Admiração dupla a seja qual for o autor desta pérola.


RESULTADO DA ENQUETE DOS PERSONAGENS CLÁSSICOS DO CINEMA

Eu perguntei e vocês responderam: personagens clássicos do cinema devem pertencer a um(a) único(a) ator/atriz ou podem mudar de intérprete? O resultado: 42% acham que cada caso é um caso. Tá valendo!


KEVIN SMITH TERÁ JASON LEE EM SEU NOVO FILME

De novo - e que bom! O site /Film contou que Jason Lee participará de "A Couple of Dicks", novo filme de Kevin Smith. "A Couple of Dicks" mostra a aventura de dois policiais que investigam o sumiço de um valioso card de baseball. Além de Lee, Michelle Trachtenberg (aka Dawn de "Buffy" e Georgina de "Gossip Girl") também estará no filme.

E sabem o que é melhor? O filme tem Tracy Morgan (o Tracy de "30 Rock") e Bruce Willis formando a dupla policial. Perder este filme não é uma opção.


VELHAS SEÇÕES EM TEMPO DE RESSURREIÇÃO


Ou vocês estão pensando que Rodanders tem só Vitamina! e Clipes que Ninguém... como seções fixas? Ainda hoje, desenterrada do cemitério maldito, deve rolar o Ao Redor, com tudo o que ando consumindo em matéria de games, livros, música, séries e cinema; e ainda nesta semana, a Rodadinha deve igualmente ressurgir, com links bacanas para sites idem. Tudo isso e muito mais no Tudo Está Rodando mais próximo de vocês. Se liguem!

segunda-feira, 29 de junho de 2009

"MEMÓRIAS DE UM CAFAJESTE": HISTÓRIAS DIGNAS DA MADRUGADA DO CANAL BRASIL

Se você tem mais de 28 anos, são grandes as chances de já ter ouvido falar em Carlos Imperial; se é carioca, então, a probabilidade aumenta - se não de nome, pelo menos vai reconhecê-lo se eu o identificar como o homem que, a cada Carnaval, anunciava as notas das escolas nos desfiles dos anos 80 ou que se lançou a candidato a prefeito do Rio na mesma década tendo ao lado o tosco desenho do animal que era citado em seu bordão, "Vai dar zebra". Ah, e recentemente ele ganhou biografia: "Dez, Nota Dez", de Denilson Monteiro. Lembrou?

Eu fui reencontrar Carlos Imperial há alguns meses. Primeiro, nos espetaculares vídeos de seu programa de auditório no YouTube e afins; depois, em "Pilantrália", disco safadíssimo - no sentido cara-de-pau do termo - e repleto de medleys produzido por ele; e, finalmente, com "Memórias de um Cafajeste", livro de 1973 em que relata as histórias de sexo, brigas e armações vividas na época de sua juventude quando andava com uma turma de atletas de alcova de péssima fama da zona sul.

Apesar do apelo do autor, que tenta de vez em quando - e sem muita convicção - transformá-lo em um alerta à juventude quanto a supostos desvios comportamentais inerentes à idade, "Memórias..." é raso pra cacete... mas igualmente divertido. E nem sempre é por conta do teor das lendas - algumas, com participação de figuras como Wilson Simonal e Erasmo Carlos -, mas pelo jeito com que Imperial as relata. Ao ler os contos verídicos (ou não), me senti vendo um filme da madrugada do Canal Brasil. Os caras "segredam" confissões às garotas, têm "reverteres" quando cheiram Kelene e as festas eram "curtições". Comédia total!

"Memórias de um Cafajeste" é fácilmente encontrável em sebos online, como o Estante Virtual, do qual faço esse jabá 100% gratuito por ser um excelente site. Comprei meu exemplar a menos de R$10, frete incluso. Quem gosta das chanchadas do Canal Brasil, pode ir atrás do livro sem medo.

CLIPES QUE NINGUÉM PODE DEIXAR DE VER: "SIDE", TRAVIS

Para começar a semana, o resgate de um excelente clipe dos escoceses do Travis: "Side".



O vídeo usa aquele bom recurso de recontextualização da letra, adequando-a a uma história - no caso, a dos garotos Arquivo X wannabe. E como apaixonado por ufologia, sinto uma pontinha de inveja dos moleques.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

PODCAST TUDO ESTÁ RODANDO #18

Edição especial como deveria ser: toda em homenagem a Michael Jackson:








A tracklist:

"I Want You Back"
"Don't Stop 'Til You Get Enough"
"Can You Feel It?"

"Beat It"
"Bad"
"Black or White"


Não consegue abrir o player acima? Então, ouça o podcast diretamente neste link!

Para sugerir blocos, indicar músicas, artistas e bandas, criticar, elogiar, falar não só do podcast como das demais atrações do blog, usem este e-mail: tudoestarodando@gmail.com. E aqui está o RSS exclusivo do podcast!

MICHAEL JACKSON: ADEUS ANUNCIADO NUMA SALA ESCURA



A notícia da morte de Michael Jackson poderia ter chegado até mim em diversos momentos, mas quis acontecer enquanto saía do cinema, logo após ver "Simonal - Ninguém Sabe O Duro Que Dei". Momentos depois de deixar a sala de exibição, naquele período em que a mente ainda fervilha em torno daquilo que se viu na tela, resolvi mexer no Twitter de meu celular, e lá estava a bomba, repetida, distribuída em quase toda a página de mensagens, repercutida da mesma forma que continuará sendo nos próximos dias. O esperado no inesperado.

Custei a entender. Sem qualquer exagero, foi um abalo pessoal considerável. Pensei nas diversas vezes em que conversei com amigos, parentes etc., tentando imaginar o quão grande seria a comoção quando um Pelé morresse, um Roberto Carlos, uma Madonna, um... Michael Jackson - e lembrei que não me via com 32 anos ao imaginar tais situações. Voltei uns 25 anos de minha vida pra lembrar da dança coletiva de zumbis imitando o clipe de "Thriller" no recreio do colégio, na luva brilhante em uma das mãos, no Moonwalk que parecia mágica - e que não conseguia imitar -, nos cabelos pegando fogo no comercial da Pepsi, em "Beat It", em "Bad", em "Black Or White", nas polêmicas, na esquisitice... Foi uma avalanche, ocorrida no instante de uma olhada para a tela do telefone, tomando conta de meu pensamento sem pedir licença ao filme que acabara de ver. E aí é que está: na minha cabeça, Michael Jackson não soterrou Simonal, mas sim uniu-se a ele.

Os dois estavam ali, me confundindo. Não era uma disputa de espaço: eles estavam juntos, e de um jeito improvável. O Maracanãzinho tinha Jackson no palco, jogando o chapéu, rodando em torno de si e deslizando para trás na ponta dos pés; o ostracismo dos últimos anos do americano era enxaguado pelas lágrimas da viúva de Simonal, lamentando e sentindo seu abandono. Simonal pagava milhões pelo silêncio do contador com quem se desentendera; Jackson tentava inutilmente reaver sua carreira naqueles programas de emissoras minúsculas, de audiência irrisória, em alguma cidade do Brasil que de forma alguma escondia que pensava ser generosidade o ato de ainda lhe dar ouvidos.

A notícia da morte de Michael Jackson podia realmente ter chegado até mim em diversos momentos, mas aconteceu durante a morte de Wilson Simonal. Ironicamente, não poderia fazer mais sentido.

Agora, horas depois, não ouço pilantragem nem pop. Nada além dos depoimentos de fãs, famosos, familiares e jornalistas de Jackson a CNN - quase um déjà vu dos instantes que marcaram meu começo de noite, sentado na poltrona daquela sala escura. A separação dos dois está nos contrastes das despedidas e nas proporções de minhas reverências, suficientemente resolvidas, afetivamente distintas; mas este histórico 25 de junho fica para mim como o dia em que uma vida e uma morte me apresentaram a outras iguais - que, ainda que introduzidas num todo, por conta da tristeza e do choque não consigo perceber, e nem sei quando perceberei. Talvez um dia, na saída de uma sessão de cinema como a dessa quinta - e na verdade, se me procurar direito, é ali que ainda estou.

***

O Podcast Tudo Está Rodando #18 vai ao ar na tarde de hoje. No repertório, seis vezes Michael Jackson.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

ATÉ MAIS, FARRAH FAWCETT. E UMA BREVE HOMENAGEM

Morreu hoje Farrah Fawcett, que apareceu para o mundo como uma das estrelas de "Charlie's Angels", série exibida por aqui com o nome de "As Panteras". Sem pieguice nem demora, faço minha reverência a ela - uma homenagem nem tão original mas bastante sincera à dona de uma parcela de responsabilidade pelas Sydney Bristows, Nikitas e Catherine Willows do mundo dos seriados: a abertura do episódio piloto de "Charlie's Angels", exibido na TV americana em 1976. Aí está:


VAMOS FALAR DE "TRUE BLOOD", SEGUNDO ANO, EPISÓDIO 2?

Conferi na noite desta terça "Keep This Party Going", segundo episódio deste novo ano da série. E a farra continua boa. Farra? Sim, farra. Se você já viu, sabe do que estou falando; se não, é melhor guardar esse post pra depois, pois os tópicos abaixo vão tratar mais diretamente de tudo o que rolou...



- Tudo bem que já havíamos descoberto que Eric era um vampiro metrossexual, mas entrar numa de "Pam vai me matar por conta de meu cabelo" foi um pouco demais. E Lafayette entregou Jason Stackhouse sem titubear. Imaginem o quão divertida seria uma invasão vampiresca ao acampamento da Fellowship of the Sun!

- Já que falei da reunião dos antivampiros, essa parte da trama pode render bem mais, mas pelo menos introduziu a novidade da rivalidade entre Jason e Luke, e a certeza de que o irmão de Sookie irá investir seus impulsos sexuais ainda não controlados na Miley Cyrus do grupo.

- Ainda sobre o acampamento, muito bom o lance do anel de honestidade, gozação quase explícita ao tal anel de castidade dos Jonas Brothers. E sobre a prata do qual ele é feito e o aviso de que ele poderá salvar as vidas de quem o usa, fica a sugestão de que veremos Jason no futuro seguindo esse conselho - especialmente agora, que ele está sob a mira de Eric.

- Desde já a cena de Lafayette catando a perna metálica de Royce é uma das mais nojentas da série. A princípio pensei que Lafa tava a fim de um pedaço de coxinha - urgh! -, mas logo nosso herói mostrou-se um MacGyver. E se não fosse a anta da Ginger, ele estaria sacudindo o moneymaker na festinha que Maryann armou no Merlotte's.

- É de Lafayette também a frase do episódio: "I'm a survivor, first, a capitalist, second, and a whole bunch of other shit after that" ("Em primeiro lugar, sou um sobrevivente, em segundo, um capitalista, e um bando de outras merdas depois disso"). O Sawyer de "Lost" assinaria embaixo.





- Mais sobre a esquisitona Maryann: então ela tem o poder de encantar todo mundo e o apetite de um Godzilla? É isso mesmo? É. E fica melhor. Se a curiosidade te matar, é só ler alguns parágrafos abaixo, em que falo do projeto "Lendo 'True Blood'", e aproveito para soltar uma pequena dica sobre a dita cuja.

- E a cena da dancinha da baranga ruiva - aquela, que aparece à esquerda na foto acima? Medo.

- Tá bom, só mais um pouco de Maryann: bom saber que seu pensamento não é bloqueado à leitura de Sookie. E valia um closed caption no instante em que a garçonete tentou rastrear a mente da estranha.

- Faltou comentar anteriormente: Eggs, o namorado de Tara, tem o pior apelido do mundo dos seriados. E é bom que a gente descubra algo mais podre (e melhor) sobre ele, pois esse romance com a Tara tá chato pra cacete.

- Um bom momento cômico do episódio foi no flerte entre a vendedora da lojinha e Bill. Bastou Eric aparecer e ser elogiado por seu subordinado para ela insinuar que eles eram um casalzinho...

- E quem diabos é Godric? Sim, sabemos ser um vampiro poderoso, mas... quem o executou? Nem pensem em René, lógico...

- Ah, Sookie... Mas que mole, hein? Depois de Bill te alertar sobre os impulsos de Jessica, você ainda cai no conto do "prometo ficar no carro"? E lá vai Bill corrigir a titica feita pela namorada. Meu palpite? Ele vai usar o poder da mente na família toda para que eles esqueçam aqueles últimos minutos, e dar um senhor esporro na Jessica.

- Por fim, o desejo de muitos fãs foi atendido: Lafayette vampiro! E o apelo dele? "Já sou uma pessoa de moral questionável, então, começar do zero seria ótimo". Sinceridade e poder de persuasão inquestionáveis. O Merlotte perde um cozinheiro, mas o Fangtasia ganha um barman que também é go-go boy. Enfim, um futuro promissor para o Lafa, que deixará de ser comerciante de V pra virar fabricante.

Feitos os comentários de "Keep This Party Going", agora é hora de tratar de uma ideia da qual havia falado por aqui há um tempo, e que está em prática: o projeto "Lendo 'True Blood'".

A ideia é simples: ler "Living Dead in Dallas", segundo livro da série sobre Sookie Stackhouse escrita por Charlaine Harris, criadora da história de "True Blood", e compará-lo a este segundo ano, diretamente inspirado nele.

Estou na página 38 do livro; e até agora, constatei que:

- Em "Living Dead...", o morto no carro de Andy Bellefleur é mesmo Lafayette;
- Tara? Que Tara? Até agora, nada foi dito ou mencionado a respeito dela;
- E por isso mesmo, já pude ver Sookie se encontrando com Maryann.

Aí cabe uma explicação: meu plano original era ver um episódio primeiro, e depois correr no livro para ler sua história original, tomando o cuidado para a leitura não "ultrapassar" os fatos mostrados no seriado; no entanto, isso está um tanto quanto difícil - e não é (só) porque a leitura está boa não...

O lance é que, como Alan Ball (criador de "True Blood") e Alexander Woo (roteirista) não mataram Lafayette, toda essa trama da prisão dele não existe. Da mesma forma, não há o envolvimento de Tara e Eggs, uma vez que não há Tara. Por isso, o livro está indo mais diretamente em alguns fatos que deduzimos que serão mostrados no seriado mais cedo ou mais tarde. São eles:

- O encontro de Sookie e Bill com Eric para falar do Godric, o vampiro sumido;
- O esclarecimento de quem/o que é Maryann.

Sobre esse último tópico, não vou dar um spoilerzão de cara, mas só dou uma pista: há uma cena no episódio inicial da temporada que dá A MAIOR DICA de quem ela é. E podem confiar nas vossas intuições: coisa boa não pode ser mesmo não...

***

Em tempo: nesta quinta-feira vai ao ar no Dudenews, dos queridos amigos Davi Garcia e Juliana Ramanzini, uma edição do podcast do blog só sobre "True Blood" do qual tive a honra de participar. Todos atentos!

quarta-feira, 24 de junho de 2009

FAIXA A FAIXA: "MUSIC FOR MEN", THE GOSSIP




Beth Ditto, Nathan e Kathy acabaram de lançar seu quarto disco, "Music For Men" - nesta terça-feira, 23, saiu a versão digital do álbum. Eu ouvi, curti metade do tracklist, e dispenso solenemente uma nova audição das outras...

Leiam aí meus comentários sobre as 12 faixas do disco:


DIMESTORE DIAMOND - Baixão, bateria oitentista e clima de boate de striptease de Supercine - e, acreditem, isso é bom! Pegada boa, e Beth Ditto sem gritos.

HEAVY CROSS - A intro climão anuncia uma disco bacaníssima, com um bom groove de guitarra... Uma canção nada explosiva mas que cola em qualquer pista. Bela escolha para single...

8TH WONDER - A terceira música do disco é mais rascante - sai a disco, entra o rock. No refrão, Beth joga a voz pra cima em meio a uma bateria socada, assistidos pela guitarra

LOVE LONG DISTANCE - O teclado emulando piano é a marca desta disco, com direito a citação à letra de "I Heard It Through The Grapevine", clássico de Marvin Gaye - o trecho do corinho "I heard it through the grapevine/how much longer could you be my baby".

POP GOES THE WORLD - Sintetizadores em prol de uma batida quase afro, cheia de elementos percussivos. Soa bem diferente das anteriores, e isso não quer dizer nada em matéria de qualidade. Mas não é nem a primeira nem minha segunda favorita. Nem a terceira. Tá bom, nem a quarta.

VERTICAL RHYTHM - No começo, tem uma certa vibe Giorgio Moroder - pra quem não sabe, o produtor italiano por trás de Donna Summer e das incursões disco do Blondie -, mas o refrão esquece o resto pra cair no rock. E o finzinho tem algum ar soturno... Parece que gostei mais do clima do que da música, certo? E é verdade.


MEN IN LOVE - Baixão com um bom groove, guitarra boa... Mas é só. Nesse aspecto, há outras bem melhores do que essa. E a quebradinha no meio é desastrosa, o momento espacial é equivocado... A verdade é que você pode pular essa tranquilamente.

FOR KEEPS - Pouco inspirada. A essa altura a sensação é a de que já ouvi essa música antes neste mesmo disco, e isso definitivamente não é bom - exceto quando se ouve Ramones. E como não é mesmo o caso...

2012 - Melhorou, hein? As guitarras são certinhas, especialmente a do refrão que sei lá por que me lembrou The Cure. E o tecladinho retrô em "You think you're invincible/You're missing the principal" é bacanão. Deve render melhor ainda em show.

LOVE AND LET LOVE - De cara, outra citação: "Push It", de Salt n' Pepa. Essa deve cair muito bem em pista. Prevejo bons remixes para essa canção - que pode ficar ainda melhor nas mãos de figuras como os caras do Soulwax, Mstrkrft, The Twelves...

FOUR LETTER WORD - O nome é bom - na verdade, é melhor do que a música. Não pode ser assim. É a música final, a que vai deixar o "after taste"... e é do tipo que não deixa saudade. Podiam ir melhor...

NOTA FINAL: 6,8 - É por aí mesmo: podia ter sido um 7, mas não seria justo. Mas foi quase lá. Mas não seria justo. Mas foi quase lá... O Gossip tem estilo, e um trunfo chamado Beth Ditto. Achei bacana tê-la de forma mais comedida e até mais melódica em diversos momentos de "Music For Men", mas faltaram canções mais bacanas pra ela mostrar o que sabe fazer - como acontece, por exemplo, nas boas quatro músicas iniciais. Mesmo assim, recomendo a audição: ainda que seja uma só vez, pra dali em diante deixar somente a metade do disco que realmente importa.

***

Adiantando: teremos uma das boas de "Music For Men" no podcast Tudo Está Rodando #18. Deve - deve - chegar ainda nesta quarta!

terça-feira, 23 de junho de 2009

VITAMINA!: TOY ART+A SEX TAPE DE LEIGHTON MEESTER+DISCO NOVO DO GOSSIP+JACK BAUER+ O NOVO DO SHYAMALAN...

A misturada tá boa: tem cinema, séries, música... E pra começar, um assunto do qual não falo há tempos por aqui no Rodanders...


TOY ART DE SUSHI!


A Comic-Con não é feita só de quadrinhos, games, séries, filmes e nerds: os toy arts têm um bom espaço no pavilhão de exibição, com várias cabines dedicadas a eles. E dois simpáticos polvos que viram sushis têm tudo para se tornar sucesso na próxima edição do evento, que acontece em julho. Vejam se não concordam:



(Via Clutter)

Os dois bonecos O-No Sushi são feitos por Andrew Bell. O azulzinho é de edição limitada - apenas 150, vendidos com exclusividade na Comic-Con a US$30. O vermelho é mais barato menos caro: 25 doletas. O preço pode ser salgado como shoyu, mas as miniaturas são demais!


EU (FINALMENTE) VI O FINAL DA SÉTIMA TEMPORADA DE "24 HORAS"!


E devo confessar: esta é apenas a segunda temporada da série que vejo completa - a outra, que prefiro, foi a quinta, do presidente bundão-fake Charles Logan. Mas vamos falar do ano que tivemos sob a gestão de Allison Taylor...

A temporada tem alguns momentos irregulares e, sem dúvida, começa melhor do que termina - sobretudo porque houve um nível decrescente quanto à qualidade dos vilões. Simplificando muito: Dubaku e o general Juma foram maravilhosamente mais canalhas do que Jonas Hodges, que por sua vez superou infinitamente o xexelentíssimo Alan Wilson. Alguém discorda?

"Tudo bem, mas e Tony Almeida?". Sem dúvida o personagem teve um belo retorno, nos enganou direitinho ao se revelar vilão, mas a partir dali foi caindo, caindo... até ter um final meio manezão, escoltado e dando gritinhos revoltados a um Jack Bauer mais pra lá do que pra cá. Bem melhor seria ver o agente metendo um balaço no amigo vira-casaca e abraçando assim mais um demoninho interior. Não que essa oportunidade não possa surgir num oitavo ano - que, aliás, será também uma boa chance para Renée Walker ganhar um upgrade, já que Annie Wershing está confirmada na próxima temporada.

Mas vamos falar de pontos positivos. Para listar alguns, dando nome aos bois: Juma, Dubaku, Ethan, o retorno de Aaron, presidente Taylor, Chloe, o adeus de Buchanan, a canastrice de Kim Bauer, o plano e a execução do golpe dos sengaleses na Casa Branca... e o primeiro terço da temporada, nos dando aquela taxa de adrenalina ideal para uma vida mais sadia.

No fim, saldo positivo. Oitava temporada? Tô dentro.


"NÃO VAI FALAR NADA DA SEX TAPE DA LEIGHTON MEESTER?"


Vou. E vou ser direto: acho que as fotos que rolam por aí ainda - ainda - não comprovam nada, apesar de parecerem bem legítimas; mas se de fato aconteceu, não dá pra não imaginar que ela não tenha feito de propósito. Ou penso isso ou vou achar a Blair de "Gossip Girl" uma estúpida que caiu em uma das burradas mais clássicas da atualidade.


O TRAILER DE "THE LAST AIRBENDER" E A PERGUNTA: QUEM (AINDA) ACREDITA EM M. NIGHT SHYAMALAN?


Pois saiu o trailer do próximo filme dele, "The Last Airbender":



(Via Superhero Hype!)


Inspirado em um desenho da Nickelodeon, o filme conta a história de um planeta Terra dividido em quatro nações: Água, Terra, Fogo e Ar. Os representantes do fogo declararam guerra às outras três nações, e a esperança de paz atende pelo nome de Aang - o tal "last airbender" do título e que tem o dom de manipular todos os elementos, segundo uma profecia.

Por se tratar de Shyamalan, toda desconfiança é pouca; mas depois de "O Sexto Sentido", devo admitir que gosto de "Corpo Fechado" e que gostei demais da famosa cena brasileira de "Sinais". Mesmo assim, vou deixar muita gente ir nesse novo antes de pensar em conferir.


TODOS MERECEMOS MAIS UM TRAILER DE "INGLOURIOUS BASTERDS"!

Sobretudo se ele for assim:





Como não querer ver Brad Pitt e seus comandados se tornando as moscas no chucrute de Hitler, hein?


GOSSIP LANÇA DISCO NOVO HOJE!





"Music For Men" é o nome do disco da banda de Beth Ditto. O álbum será lançado para venda na internet nesta terça. Ainda não ouvi nadinha, nem mesmo o single, "Heavy Cross". E isso é papo para uma nova edição da hibernante seção "Faixa a Faixa", que deve acordar ainda nesta terça. Não percam o blog de vista!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

"ALICE", DE TIM BURTON: SAEM AS PRIMEIRAS FOTOS E IMAGENS CONCEITUAIS!

"Alice No País das Maravilhas" parece ter sido escrita para ganhar uma adaptação cinematográfica de Tim Burton, ou Tim Burton virou cineasta para adaptar "Alice No País das Maravilhas"?

Eu fico com a segunda resposta - e depois que vi as primeiras fotos e imagens conceituais de "Alice in Wonderland", o próximo filme do cineasta, tive mais ainda essa certeza. A Disney liberou as primemiras fotos de três personagens do longa:





Cliquem e ampliem a foto acima. Da esquerda para a direita, temos Helena Bonham-Carter, a Rainha de Copas, Johnny Depp como o Chapeleiro Louco, e Anne Hathaway como a Rainha Branca. Alguém além de mim fareja Oscars de figurino e maquiagem a caminho?

Já os desenhos com a arte do filme foram originalmente publicados pelo site USA Today. Cliquem nas fotos abaixo para terem o link da versão ampliável deles:









"Alice", o filme, será em 3D e tem estreia prevista lá fora para o dia 5 de março de 2010 - segundo o Imdb, sai por aqui no dia 16 do mesmo mês. No elenco, além do trio visto acima, Mia Wasikowska (a Sophie da primeira temporada de "In Treatment") no papel de Alice, Alan Rickman como a Lagarta e Christopher Lee como o monstro Jabberwock. Timaço.

Pelo que os desenhos e as fotos sugerem, repito: vem aí a grande barbada na disputa pelos Oscars técnicos de figurino e maquiagem - ok, ainda acrescento o de direção de arte; e se o roteiro de Linda Woolverton for redondinho e respeitar a obra de Lewis Carroll, tem tudo pra ser obra-prima.

NOVA CENA DE "INGLOURIOUS BASTERDS": NA MELHOR TRADIÇÃO TARANTINO

Caiu na internet mais uma cena de "Inglourious Basterds", próximo filme de Quentin Tarantino e que conta a história de um grupo especializado em exterminar nazistas em plena Segunda Guerra Mundial. Na cena, a equipe liberta Hugo Stiglitz, e o tenente Aldo Raine (Brad Pitt) o convida a se tornar profissional no extermínio de nazis:





Segundo o blog Playlist, nem todas as cenas vistas no trailers vistos online - até mesmo na página oficial do filme - estão no filme, exibido no Festival de Cannes; mas o que importa mesmo é que parece que teremos mais um clássico tarantinesco. Dia 21 de agosto a gente tira a prova!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

"2012", O CRISTO CAINDO E O UPGRADE BRASILEIRO NAS CATÁSTROFES DA FICÇÃO

Uma twitada na tarde desta quinta me levou ao trailer de "2012", novo lançamento do cinema-catástrofe. E algo nele me chamou a atenção em especial. Dica: não é o "momento 'Heroes'" que acontece aos 19 segundos...





Sim, eu já sei que você também se surpreendeu com a tal cena, que nem precisava citar literalmente mas vou fazê-lo de qualquer jeito: o desmoronamento da estátua que ocupa o Corcovado. Porém, mais do que a incrível transformação do Cristo Redentor em Vênus de Milo, o que me causou espanto foi a inclusão de uma cena passada no Brasil no trailer de um filme sobre acontecimentos de proporções mundiais e sobretudo negativas. Essa foi a segunda ocorrência disso em tão pouco tempo - a outra foi no trailer de "V", novidade/remake da ABC, em que o Rio é uma das cidades contempladas com a visita de uma nave alienígena trazendo seres nada amistosos.

Chamem de orgulho besta ou do que quiserem, mas eu não consigo evitar o sorrisinho de satisfação ao ver o Brasil aparecer nas séries e filmes gringos - talvez a razão esteja em minha infância, em que fui exposto algumas vezes à amizade de Zé Carioca e Pato Donald em "Você Já Foi à Bahia?". Desde que me entendo por gente, toda vez em que um filme ou seriado estrangeiro começa a mostrar cenas de algo que começa a acontecer em diversas cidades do mundo, sempre torço para mostrar alguma brasileira, ainda que não seja o Rio. E se isso acontecia muito de vez em quando, é curioso ocorrer agora, e mais de uma vez em circunstâncias longe de serem agradáveis. E isso estranhamente me deixou feliz.

Voltando ao "muito de vez em quando" de cenas envolvendo o Rio em filmes e séries mostrando diversos cenários mundiais, prestem atenção: antes, o Brasil só aparecia na boa. Mas agora não é mais assim - além dos dois exemplos acima citados, lembrei do Lula em South Park. Nos três casos, temos o país associado a três catástrofes mundiais - e não perguntem o motivo, mas para mim isso parece um sinal de que o nosso país começa a ser encarado de forma especial pela gringada. E por especial entenda-se: de forma ordinária.

Exibir o Rio em toda a sua beleza é como apresentar um panorama novo, como mostrar um cartão postal; mas apresentar o atrativo principal, ícone-mor da beleza carioca, indo pro cacete é como dizer: "Ok, vocês já conhecem o Cristo que fica no Rio que fica no Brasil; agora, imaginem-no desmoronando!". Ou seja: transformar a nossa estátua principal em pó passou a significar. Se "Superman 3" tivesse sido filmado hoje - aquele, em que o herói, sob efeito de uma kriptonita bizarra, começa a agir estranhamente, chegando a endireitar a Torre de Pisa, entre outras coisas -, talvez o Homem de Aço também teria derrubado o Cristo, como agora o diretor Roland Emmerich fez.

Mesmo sabendo que "2012" tem aquela vocação de ser mais do mesmo, a cena do Cristo ruindo é impactante, sendo também uma das mais bem-feitas do trailer acima - e talvez a única referente ao Brasil em todo o longa. Talvez isso seja bom, pois se mostrarem mais periga vermos papagaios, macacos e homens correndo em desespero. Pensando bem, não seria de todo mau pra quem tem a manha de rir da própria caricatura. Bem, seja lá qual for a escolha de Emmerich, ele já ganhou pontos comigo. JJ Abrams, "Cloverfield 2" por aqui, que tal?

quinta-feira, 18 de junho de 2009

PODCAST TUDO ESTÁ RODANDO #17

Uma boa novidade que atende pelo nome de Generationals, a nova do Fischerspooner... e um divertido bloco temático em que vocês não vão entender uma só palavra!








A tracklist é a seguinte:

Generationals - "When They Fight, They Fight"
Fischerspooner - "We Are Electric"
Duchess Says - "Black Flag"

Pizzicato Five - "Twiggy Twiggy"
Super Furry Animals - "Ymaelodi A'r Ymylon"
Sam Hui - "Money"

Problemas para abrir o player acima? Então, basta ouvir o podcast diretamente neste link!

Para sugerir blocos, indicar músicas, artistas e bandas, criticar, elogiar, falar não só do podcast como das demais atrações do blog, usem este e-mail: tudoestarodando@gmail.com. E este aqui é o RSS exclusivo do podcast!

quarta-feira, 17 de junho de 2009

OS HERÓIS DO CINEMA DEVEM ENVELHECER?

Em um vídeo do site BBC News publicado nesta segunda, o ator Shia LeBeouf - que em "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" viveu Mutt Williams, filho de Indiana Jones - confirma que Steven Spielberg já tem prontas as ideias centrais do quinto filme de Indy e que ele já estaria dando vida a essa nova aventura do arqueólogo. O bom blog de cinema The Playlist caiu de pau na iniciativa de Spielberg com este post, intitulado "Frightening: 'Indiana Jones 5' could be a reality" ("Assustador: 'Indiana Jones 5' pode se tornar uma realidade").

Sem querer entrar no(s) (de)mérito(s) de "Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal" - do qual gostei -, fiquei imaginando se um dia Steven Spielberg tivesse a absurda ideia de selecionar outro ator para viver Indy, só pra garantir uma vida ainda mais longa e próspera ao personagem. Como acabo de dizer e faço questão de repetir, odiaria que isso acontecesse, pois Indiana é Harrison Ford e ponto. Mas aí penso que toda criança/adolescente que nasceu longe dos anos 80 deveria ter o direito de ver no cinema um dos melhores heróis de todos os tempos, se não o melhor. Bem ou mal, essa política de renovação/perenidade do personagem funciona com um outro mito do cinema: Bond, James Bond.

Voltando a falar de Indiana Jones e pensando na forte possibilidade de um quinto filme dele, digo que sou favorável, desde que a história se adeque à realidade de um arqueólogo sessentão, longe de qualquer chance de realizar as proezas físicas vistas em seus três primeiros longas. E não só sobre Indy mas de forma geral, a idéia de ter heróis envelhecendo, na minha opinião, é extremamente interessante. Nos quadrinhos, me recordo de "O Cavaleiro das Trevas", clássica obra de Batman assinada por Frank Miller que mostra o Homem Morcego no retorno à ativa dez anos depois de se aposentar; e sobre "O Reino da Caveira de Cristal", lembro de que o envelhecimento de Indy rendeu bons momentos na trama e a permeou de um jeito certinho... Então, por que não funcionaria de novo, com roteiro e direção bem feitos?

Por outro lado, em respeito ao histórico de excelentes serviços prestados e por toda a reverência devida a Indy, também entendo os que defendem que o personagem e sua franquia precisam ser preservados ao máximo para que não haja a menor chance de que ambos caiam em ridículos que poderiam ser plenamente evitáveis. Um novo filme é sempre um risco à reputação do sujeito de chicote - que, pra mim, segue intocável após quatro longas. Mas o que não falta é gente discordando dessa opinião...

Como o debate é bom demais pra ficar só comigo, o convite está feito pra vocês se manifestarem a respeito do tema nos comentários deste post e na enquete que postei aí na coluna da direita: afinal, personagens clássicos do cinema podem mudar de intérpretes ou não? Eu digo que não, mas este sou eu.

terça-feira, 16 de junho de 2009

VITAMINA!: BAD LIEUTENANT+TATTOO DE TWITTER+REBOBINE, POR FAVOR...

Rock, exposição, tatuagens, Twitter e outros ingredientes formam a batidinha semanal de assuntos para serem consumidos num só post. E começamos com...


INTEGRANTES DO NEW ORDER E BLUR FORMAM NOVA BANDA

Hoje mais cedo postei empolgadamente sobre o retorno do Blur, mas há mais a se dizer sobre a banda - ou pelo menos sobre o baixista Alex James. Ele está se juntando a Bernard Sumner (vocal), Stephen Morris (guitarra) e Bill Cunningham (bateria) - também conhecidos como 3/4 da última formação do New Order - para formar uma nova banda, Bad Lieutenant, como contou o site da Rolling Stone. O grupo já tem até uma faixa marcando presença no YouTube, chamada "Sink and Swim":




A questão é: o Bad Lieutenant é um projeto novo ou um retorno mascarado do New Order, desfeito em 2007 pela saída de Peter Hook? Acho que vai depender de algumas coisinhas - entre elas, se essa volta do Blur é coisa de momento ou veio pra valer. Mas no segundo caso, Alex James, mesmo sendo um reforço bom, não é exatamente alguém necessário à existência do Bad Lieutenant, como o vídeo acima comprova. Melhor assim!


SAIU NOVO PÔSTER DO FILME DOS COMANDOS EM AÇÃO!


Divulgado originalmente pelo site SuperHeroHype, taí o pôster de "G.I. Joe - The Rise of Cobra". Cliquem abaixo para ampliar!





Apenas repassando: ambientado dez anos no futuro, o filme tem em seu elenco nomes como Sienna Miller, Dennis Quaid e Adewale Akkinuoye-Agbaje (o Mr. Eko de "Lost") e conta a ascensão da Cobra. Nos cinemas dia 7 de agosto. E adivinha se os bonequinhos não vão voltar com força às prateleiras das lojas... Ah, e aqui está o primeiro pôster divulgado.


"REBOBINE, POR FAVOR - A EXPOSIÇÃO": BOA, MAS NÃO COMO O FILME...


Muita gente não sabe, mas o genial filme de Michel Gondry virou uma exposição - que, no momento, está no Centro Cultural Banco do Brasil, aqui no Rio. Fã do diretor, encantado pelo filme, fui conferi-la no último fim de semana.

Na exposição, os visitantes podem ver alguns cenários do filme reproduzidos - como a fachada da locadora -, mas o grande barato é a possibilidade de poder brincar de cinema. Há itens de Figurino e de cenografia à disposição do público, e paineis interativos que podem ser usados para a realização de cenas como as de carros andando, em que na verdade são as cenas projetadas ao fundo que dão a impressão de movimento. Quem quiser ir além na experiência pode se inscrever em uma oficina e fazer um curtametragem usando os cenários e itens da expo.

A única grande crítica que faço a "Rebobine, Por Favor" é a introdução mal-feita do tema. Não é que nada faça sentido pra quem não viu o filme, mas é que tá tudo meio largadão ali - o próprio cartaz de introdução está escondido numa parede, e certamente muitos visitantes passam batido por ele. Valia muito o CCBB fazer uma exibição casada do filme; mas como isso não vai acontecer, antes de ir visitar a expo - ou não - faça um favor a si mesmo e assista ao longa, se é que ainda não fez isso. Esse, sim, é imperdível.


QUER TATUAR SEU LOGIN NO TWITTER? PERGUNTE-ME COMO

Na verdade, quem convida é o próprio tatuador - no caso, Thomas Pendelton, através de sua conta no Twitter. A proposta faz parte da estratégia do canal A&E para promover o reality show Tattoo Highway.


Tudo funciona assim: você dá um reply em Pendelton usando a hashtag #A&EWed10 e dizendo por que você merece ganhar a tatuagem com o seu login do Twitter e em que parte do corpo quer fazê-la. O vencedor da brincadeira será divulgado pelo próprio artista, logo antes do episódio de Tattoo Highway que irá ao ar nesta semana - no caso, nesta quarta - na TV americana. Se quiser ser jerico-nerd, que seja rápido. A dica é do Mashable.


COMO ESTOU DANÇANDO?

Kamal quer saber. E Kamal é esse cara aqui:



(Via Information Nation)

Quem assistir até o fim tem o direito de retirar um brinde na saída à esquerda.

A VOLTA DE FAITH NO MORE E BLUR: PARA COMEMORAR... E TORCER

De um lado, Mike Patton e seus asseclas; do outro, Damon Albarn e companhia. Dois grupos com a mesma decisão acertada: retornar aos palcos. Foram os britânicos os felizardos que puderam conferir as voltas de Faith No More e Blur, ocorridas respectivamente na Brixton Academy e no East Anglian Railway Museum. Coisa fina.

O show da reestreia do Faith no More na BA - mesmo palco em que a banda gravou seu disco ao vivo, em 1990 - aconteceu na quarta passada, 10. Patton, o tecladista Roddy Bottum, o baixista Billy Gould, o baterista Mike Bordin e o guitarrista Jon Hudson tocaram pérolas como "Epic", "Midlife Crisis", "Easy" (a ótima cover dos Commodores)... e "Evidence", do álbum "King For A Day, Fool For a Lifetime", o meu favorito da banda.




Dois dias depois, lá estavam eles no Download Festival, em que até tocaram "Poker Face", cover de Lady Gaga - e se ainda precisava de algo para bombar a volta deles, a parada já se resolveu por aí.

Fica melhor: o FNM já tem agendada uma vasta excursão pela Europa e... América Latina! Os chilenos veem os caras no dia 30 de outubro; e, segundo o tecladista Roddy Bottum, já estão rolando negociações para levá-los para a Argentina e - tcharan! - trazê-los para o Brasil também. É só cruzar os dedos e acompanhar as novidades por esse blog aqui, especializado na cobertura do retorno do grupo.

Agora, o Blur. Segundo o site da Rock Press, foram cerca de 150 felizardos acompanhando a retomada dos trabalhos de Damon Albarn, Graham Coxon, Alex James e Dave Rowntree, ocorrida no sábado passado, 13. Sintam o clima intimista do show:




O Blur já está com a agenda abarrotada de compromissos no Reino Unido - dentre eles o Glastonbury Festival - e, de acordo com seu site oficial, quase todos os shows com ingressos esgotados. E sim, é muito mais difícil de a banda dar as caras por aqui do que o Faith No More. Infelizmente.

Até é desnecessário dizer, mas torço desde sempre para os dois grupos darem o ar da graça por aqui, para que me deem a chance de corrigir duas falhas consideráveis: não ter visto o Faith no More no Rock in Rio 2, quando foi a grande revelação do festival; e ter perdido boa parte do show do Blur no Metropolitan. Seja como for, se vierem, prestigiarei. E até lá, façam como eu e outros milhões de fãs das duas bandas: saiam catando pelos vídeos mais recentes de ambas no YouTube e refestelem-se!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

"TRUE BLOOD": PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A ESTREIA DA SEGUNDA TEMPORADA

Falando de séries, nada melhor para um fã do que ver uma aguardada estreia de temporada fazendo compensar toda a espera. Neste domingo, o segundo ano de "True Blood" chegou com o pé na porta, fazendo matar a saudade do seriado e cumprindo a missão de todo primeiro episódio de nova fase de um seriado: ser uma excelente introdução para o que estar por vir...





É hora do aviso: se você seguir parágrafo abaixo, será por sua conta e risco, já que, daqui pra frente, serei bem mais direto ao falar de "Nothing But The Blood", nome do episódio inicial da nova temporada...


Em tópicos, beleza? E misturando perguntas, respostas, perguntas com respostas e respostas sem perguntas:


- Que cena de abertura! Crua, direta, retomando a história do ponto em que tinha parado... e revelando a morte da falcatruaça Miss Jeanette, agora literalmente sem coração. Na hora, bateram uma certeza e uma aposta: 1º) Ufa/uau: Lafayette não era mesmo o(a) morto(a) do carro! 2º) Aposto minhas fichas em Maryann como a autora do crime...

- Ainda sobre Maryann, bela descadeirada que ela deu em Lettie Mae, mãe de Tara. Merecida.

- Mais sobre Tara: a esquentadinha caixa do Merlotte's promete uma disputa séria de maior lavagem cerebral com Jason Stackhouse. Nesse páreo eu nem arrisco palpite.





- E eis que temos Alan Ball, criador da série, dando uma bela porrada nas igrejas que insistem em desfalcar os simplórios através da subtrama da Fellowship of the Sun. E é pro bolso dos Newlin que vai a herança do titio Barlett, molestador de menininhas telepatas...





- Aliás, gostei muito de ter a forte sugestão de que a guerra Fellowship of the Sun x American Vampire League deve deixar de ser um simples pano de fundo para ganhar mais destaque na história. Se fizerem a coisa do jeito certo, pode ser bem mais do que um belo reforço de mitologia...

- Várias séries exigem bastante do físico de seus respectivos elencos. "True Blood" é assim - e Sookie e Bill que o digam. Se é que vocês me entendem.

- Sem fugir do assunto, Sookie e Bill vão brincar de papai e mamãe? Err, digo, com Jessica? Na verdade, sabemos que Bill já faz isso - e as cenas têm sempre um toque humorístico não escrachado. E quero ver como será a interação entre as duas. Deve render.

- O que Maryann quer de Sam? Seja como for, ela já deixou claro que não será barato a ponto de ser carregável num sacão de lixo. Não há dúvida de que o mistério em torno da nova tutora de Tara é um dos grandes motes da temporada.





- Agora, sim, a comemoração: Lafayette vive! E nos porões do Fangtasia, ao lado de outros abusadores de vampiros. Provavelmente a morte de Eddie está na conta dele; mas Sookie Stackhouse e Bill Compton hão de livrá-lo do underground literalmente dito. Long life Lafa!

- E foi inusitado o jeito com que tivemos a revelação da identidade do algoz do cozinheiro/traficante/exibicionista/operário: Eric, surgindo de roupão e fazendo luzes no cabelo. Tão cômico quanto inusitado...

***

Fãs da série, sintam-se livres para falar nos comentários!

***

E sem esquecer, começo nesta madrugada a "Experiência True Blood", com o início da leitura de "Living Dead in Dallas", segunda obra da série de livros de Charlene Harris em que "True Blood" se baseia. As comparações entre o que é visto na TV e lido no texto aparecerão por aqui. Fiquem ligados, pois enfim o sangue começou a jorrar. E não é bom?

sexta-feira, 12 de junho de 2009

PODCAST TUDO ESTÁ RODANDO #16

Um bloco só de novidades e outro em homenagem às semanas de moda... Podcast dezesseis tá aí:










A tracklist é essa:

The Glass - "I Wanna Be Dancing"
Thecocknbullkid - "Clean Apart"
Peaches - "Lose You"

The Kinks - "Dedicated Follower of Fashion"
Duran Duran - "Girls on Film"
Suede - "She's In Fashion"

Para quem está com dificuldades em carregar o player, basta ouvir o podcast neste link!

Vocês já sabem, mas como não custa, o lembrete: sugestões de blocos temáticos, críticas, elogios e demais assuntos sobre o podcast e o blog: tudoestarodando@gmail.com. E o RSS exclusivo do podcast está aqui. Assinem já!

LISTA: CINCO CASAIS BIZARROS DA FICÇÃO

Chegou o 12 de junho, o nosso Dia dos Namorados - "nosso" porque nos outros países a data (14/02) e o nome (Valentine's Day) da efeméride são diferentes. Mas voltando ao que importa, ao pensar em fazer uma lista sobre o tema, quis fugir a todo custo dos casais feitos um para o outro. Foi quando resolvi pensar no oposto...

Abaixo, reuni cinco casais que não têm nada a ver um com o outro ou cuja afinidade entre os dois é bastante esquisita. Divirtam-se e boas comemorações para todos:


1º) CACO E MISS PIGGY - Ele é um sapo, e ela, uma porca. Um sapo, uma porca. Pensem só.

Não sei se a intenção de Jim Henson, o pai dos Muppets, ao unir um anfíbio e uma mamífera, era a de ensinar um pouco para as crianças sobre a convivência harmoniosa entre diferentes, mas de qualquer forma a mensagem está ali... até que se tenha idade para pensar em sexo.


2º) CHUCKY E TIFFANY - Para uma geração que cresceu ouvindo lendas e mitos sobre o boneco do Fofão, Chucky não passava de uma obviedade inofensiva. Mas tudo se tornou realmente bizarro quando Tiffany entrou em sua vida, no filme "A Noiva de Chucky" ("Bride of Chucky"), quarto filme da franquia "Brinquedo Assassino". Não satisfeitos com o casal, os criadores da série de filmes de terrir ainda puseram os dois para procriar!



3º) DEXTER E RITA - Se formos considerar o momento atual de "Dexter", a presença do casal nesta lista não se justifica; mas se pensarmos no início da série, tudo faz sentido: no começo da primeira temporada, Rita ainda era a sexualmente traumatizada ex-esposa de um abusivo viciado - e tais características fizeram dela o par perfeito do serial killer Dexter, nas próprias palavras dele. Para Dex, Rita era um jeito de dar satisfação à sociedade sobre sua adequação ao mesmo tempo em que, com ela, não precisava se dedicar a níveis de afeição inatingíveis para um psicopata. Ok...


4º) MICKEY E MALLORY KNOX - Melhor do que Dexter fez outro psicopata, Mickey Knox: o personagem de Woody Harrelson no cult movie "Assassinos Por Natureza" ("Natural Born Killers") arranjou a versão feminina dele. Mallory (Juliette Lewis) era igualmente transtornada, e curtia uma matança. Declarações e demonstrações de amor eterno entre um cadáver e outro. Tinha que ser mesmo a história adaptada de um roteiro de Quentin Tarantino...


5º) BILL COMPTON E SOOKIE STACKHOUSE - O romance dos dois em "True Blood" faz muita gente esquecer do quão esquisita a situação é: ele é um vampiro tentando se enturmar com os humanos e ela é uma garçonete que tem o dom/maldição de ler os pensamentos dos outros, mesmo quando não quer. E essa habilidade é uma das coisas que a fascinaram a respeito dele, pois a mente de Bill é bloqueada para ela - um alívio.

Quando o romance engrenou, aí é que as estranhezas melhoraram: Sookie procura compensar o apetite sanguíneo de Bill durante o sexo com cápsulas de Complexo B e ainda tenta se adaptar ao fato de que jamais poderá fazer um café da manhã para o amado, pois nesta hora ele sempre estará descansando num caixão. Filhos, então, nem pensar, já que não pode surgir vida de alguém que não está vivo. O que uma pacata garçonete da Louisiana não faz por amor...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

CLIPES QUE NINGUÉM PODE DEIXAR DE VER - "YOU CAME OUT", WE HAVE BAND

Como hoje está com cara de sábado - primeiro dia de feriadão,menos para mim, hooray! -, antecipo mais uma vez a seção para vos apresentar o clipe da We Have Band:




O esquisito vídeo da We Have Band é obra de Ida Gronblom, Fabian Berglund e David Wilson. Se você tiver pesadelos hoje à noite, já sabe quem culpar. Mas a música é bacana, a ideia é original e a execução é bem feita...

***

O podcast Tudo Está Rodando #16 vem nesta sexta!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

AQUECIMENTO "TRUE BLOOD": FALTAM SÓ QUATRO DIAS!

Como costuma dizer o hilário Sílvio Luiz, acerte o seu aí que eu arredondo o meu aqui. Ou melhor, marque o seu calendário que o meu já está devidamente circulado, sublinhado etc.: faltam só quatro dias - ou, pra ficar mais de acordo com a série, quatro noites - para a segunda temporada de "True Blood" estrear nos Estados Unidos e nos computadores de toda a galáxia!

Estava eu pensando em deixar agendado para a véspera do grande dia - domingo, 14 - um post-aquecimento, mas aí pensei: "Ah, querem saber?!? Pra que esperar?". Então, em tópicos, alguns aperitivos para todos degustarmos até que o banquete seja servido no domingão:

- Para começar já com pé na porta, quatro cenas deste novo ano - uma cortesia do canal HBO e do TrueBloodNet. Na primeira, Maryann é apresentada à mãe de Tara, Lettie Mae... e dá uma bela descadeirada nela:





No segundo, Bill explica a Sookie como foi o processo de transformação de Jessica em vampira, e conta por que teve que mordê-la...





O terceiro tem Jason Stackhouse sendo apresentado aos Newlins, os líderes da Fellowship of the Sun, aquela entidade antivampiresca, e dizendo o quanto Deus mudou sua vida:





E na última, Eric diz a Bill que o criador dele, Godric, está desaparecido; e informa que ele e Sookie o acompanharão em uma viagem até Dallas para reencontrá-lo. Bill se recusa a autorizar a ida de sua namorada, mas Eric diz que ela irá, quer ele queira, quer não:





- Ainda para promover a volta da série, foi lançado o "Welcome to Bon Temps", site oficial da cidade em que "True Blood" se passa. Entre outras de suas atrações, a página ensina como chegar lá, dá dicas do local - como a de um jantar no Merlotte's - e mostra um vídeo com depoimentos dos habitantes sobre seu lar, sangrento lar, em que temos opiniões divididas sobre a presença de vampiros por lá:





- Outra do TrueBloodNet: neste link aqui temos alguns vídeos do tapete vermelho da festa de lançamento da segunda temporada. O áudio é meio complicado, mas vale conferir as entrevistas com Anna Paquin (Sookie), Stephen Moyer (Bill), Ryan Kwanten (Jason) e Rutina Wesley (Tara)!

- E para terminar, este link do Flickr da colunsta do E!Online Kristin dos Santos com algumas das fotos na ocasião. E uma presença ilustre: sir Nelsan Ellis, aka Lafayette:




O que diria Lafa do visual de Nelsan? Isso me lembra a torcida de sempre: queremos o garçonete/peão/traficante/exibicionista neste segundo ano de "True Blood"! E tomara que tenhamos uma boa notícia no domingo. Quatro dias para termos a resposta!
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