sábado, 28 de junho de 2008

Bizarro com um sorriso*

Além da Imaginação. Documento Especial - Televisão Verdade. Acredite se Quiser. Arquivo X. Desde moleque, eu curto me abastecer de cultura... bizarra. Não dá para negar: eu tenho um certo fascínio pelo incomum. Calma, calma, não tenham medo de mim, pois no exerço meu papel de curioso nessa história apenas do lado de cá, olhando de longe, às vezes um pouco mais de perto, mas sempre como espectador.

Isso explica muito - por exemplo, um post dedicado a Weird Encyclopedia, site que é fiel ao seu nome no sentido de expôr alguns assuntos nada ortodoxos já inventados/aventados/vivenciados por esse bicho esquisito que passa do seu lado todo dia - ou ao menos te encara no espelho - chamado ser humano.

Dentre as atrações da página, verbetes manjados (porém sempre interessantes) como Atlântida, Área 51 e Chupacabras e outras novidades mais surpreendentes, como a história do canibal nipônico Issei Sagawa e a lenda dos caixões itinerantes de Barbados - que, segundo os locais, desrespeitam aquele velho chavão de que a cova de um defunto é sua última morada. Mas um dos temas da WE de que mais gostei é a pareidolia, que vem a ser a tendência em enxergar padrões familiares em coisas triviais. Explicando melhor: o que tem aquela gente que vê a Virgem Maria num pedaço de pizza ou Jesus num reboco de parede.





A Weird Encyclopedia é diversão garantida para normais e freaks. E garanto que, mesmo se você se acha estranhão, se você clicar no termo certo vai se achar mais normalzinho. Ou não - mas aí você escreve pra eles e vira verbete.

* O título se refere a uma piada interna de um antigo grupo de amigos meus, parodiando a frase inicial de "Disarm", música dos Smashing Pumpkins, que diz: "Disarm you with a smile". Agora vocês entenderam. E eu juro que não fui eu que pari essa infâmia...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Querida, eu posso explicar... em gráficos

Tsc, nem é um post sobre infidelidade. Só achei que o chavão cabia bem pra introduzir um site bacaninha chamado GraphJam, cuja divertida proposta é tentar pôr em gráficos algumas referências legais da cultura pop.

No GraphJam, há esquemas sobre cinema, música, desenhos animados... Abaixo, apenas um exemplo, relacionado a um certo filme de terror:


song chart memes


O GraphJam até ensina (e encoraja) seus visitantes a fazerem um gráfico e a mandarem pra eles. Quem se anima?

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Podcast Tudo Está Rodando #3

Podcast Tudo Esta Rodando #3 - Carlos Alexandre Monteiro


Atendendo a pedidos, eis aí a tracklist desta nova edição:

* Franz Ferdinand - The Dark of the Matinee (Headman remix)
* Fujiya & Miyagi - In One Ear & Out the Other
* The Go!Team - Panther Dash
* The Whip - Trash
* The 1990s - You're Supposed To Be My Friend
* Jesus & Mary Chain - Head On

Notem também que dei uma mexida na Trilha Sonora à direita, tirando umas musiquinhas e pondo outras que rolaram na edição anterior do podcast. Vai ser sempre assim!

Ah! E ainda estou testando um RSS exclusivo do podcast. Cliquem aqui para adicioná-lo aos agregadores de vocês e, por favor, me digam se está funcionando ou não. Enjoy!

O maior boa praça (e boa vida) do mundo

Saiu há quatro dias o novo vídeo do Matt Harding, em que ele aparece dançando e rodando por vários países, incluindo o nosso:



Até agora, o vídeo foi assistido mais de 2,2 milhões de vezes. E o simpático carinha só faz isso da vida - sim, ele é bancado para ser um come-e-dormedança mundo afora. E aposto que, quando ele já não puder dançar, vai correr o mundo novamente, só que velhinho, explicando como foram suas experiências nos tempos em que conquistou Américas, Ásia, África, Oceania e Europa sem dois exércitos em cada território. Querem valer?


PROCURA-SE...

...algum designer de coração bom e intenções nobres, que curta esse blog e que tope fazer um header para o Rodando sem qualquer custo adicional. Claro que tem que passar pelo crivo deste folgado pedinte virtual...

Além de eterno apreço e admiração, o(a) autor(a) do header - que, claro, terá também que me ensinar como pôr o negócio no template - ganhará um post especial de agradecimento e link(s) para seu blog e/ou portfólio na coluninha da direita.

Interessou? Tratar aqui!

terça-feira, 24 de junho de 2008

Clipes que ninguém pode deixar de ver - "No Surprises", Radiohead

Com o (sempre bem-vindo) frio que chega ao Rio de Janeiro, nos pondo meias nos pés, taças de vinho nas mãos e edredons até nossos pescoços, sou praticamente obrigado a pôr na segunda edição desta seção este clipe aqui:





O vídeo de Grant Gee traduz muito bem o clima do terceiro single do disco "Ok Computer", obra-prima de 1997 e um dos discos mais impactantes e sensacionais que já ouvi. É se aconchegar, mandar ver no play, erguer um brinde e decolar.

O bacana e o genial

De volta ao Rio, enfim pude dizer adeus às quartas temporadas de duas de minhas séries favoritas: "Grey's Anatomy" e "House". Apesar de ter gostado de ambos os encerramentos, definitivamente estes episódios finais só merecem ficar juntinhos nessa introdução. Por isso, vale começar com "Grey's Anatomy". Ou melhor: com a previsível "Grey's Anatomy".





Antes que vocês já tenham pedido o bisturi nº 10 pra arrancarem fora meu pobre coração por eu ter usado o adjetivo acima, reflitam: ser previsível não significa ser ruim. Muitas coisas boas na vida não são nada surpreendentes, certo? Mas me reservo o direito de citar apenas como exemplo as duas horas que acabo de passar dentro do Seattle Grace.

Fãs de "Grey's", vamos lá: todos sabíamos que Callie e Hahn iriam se beijar pra valer, não? E o Chief voltando para Adelle? Não era óbvio que o climinha que já rola há séculos entre George e Lexie iria dar em algo? Fácil também era pensar que o rolo entre Karev e Ava/Rebecca não acabaria nada bem. Mas nada estava tão na cara quanto a reconciliação de Derek e Meredith.






Viram? Todos os fatos acima mencionados já vinham amadurecendo há vários episódios. Vê-los enfim acontecendo nessa despedida de "Grey's" não causou nenhum suspiro de espanto, mas sim aquela alegria que surge quando vemos que algo por que esperamos/torcemos enfim acontece. Sabem a famosa plaquinha do "Eu já sabia"? É por aí.

E ainda tivemos os casos do moleque-pavimento e do casal com tumor, a Izzie e seu novo caminho na série (que tomara que seja mais legal) e a segunda chance de George O'Malley para voltar ao seu grupo original. E quem duvida de que ele irá passar na prova? Mais uma amostra da bacana previsibilidade de "Grey's".

Que me perdoem os médicos do Seattle Grace, mas todos eles ficam em segundo plano diante do doutor Gregory House e de sua mente fascinante e quase sempre indecifrável. "House" terminou seu quarto ano nos dando o privilégio de contemplar o cérebro do médico. Mas se tal viagem já havia ocorrido no fim da segunda temporada, dessa vez o passeio contou com uma escala inédita: a feita no coração de House.





"House" é uma série que trata de enigmas médicos mas acima deles está a incrível personalidade de quem os resolve. E se por quatro temporadas vimos uma verdadeira junta de doutores e fãs tentando em vão decifrar o que se passa dentro daquele gênio, enfim ele baixou a guarda, nos revelando culpa pela morte de Amber, carinho por Wilson e medo pela decepção proporcionada ao amigo. Enfim, constatamos que House tem sentimentos, e todos eles abafados pelo maior: a tristeza. Ou melhor, miséria ("misery"), termo mais melancólico, amargo, duro e bem mais apropriado do que qualquer outro.

Costurando essa pesada trama, a história do adeus de Wilson e Amber, tragédia carregada de sentimento, fatalmente lacrimogênea na bela cena da despedida da equipe de sua ex-desafeta e, sobretudo, nos últimos instantes do casal - que, acredito, possa ter sido inspirada pela cena final do dócil e triste "A.I.", o filme de Spielberg e Kubrick.

E após o choro, a dúvida: que House é esse que saltou do ônibus e retorna do coma? Um enigma a mais ou a menos? A incerteza da resposta só me dá base pra reafirmar com toda a admiração que posso ter: acompanhar "House" é estar diante de um dos personagens mais bem compostos e fascinantes da história da TV.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Bailada nas Estrelas

Essa é legal demais para passar batida: uma competição de dança de personagens de Star Wars que aconteceu na Disneyland, em Los Angeles:





Só faltou o Jabba...

quinta-feira, 19 de junho de 2008

EU RECOMEINDO...

Era óbvio que eu cederia às tentas tentações gastronômicas que São Paulo oferece em minha semana na cidade; agora, jamais poderia imaginar que descobriria uma nova paixão em uma geladeira horizontal de um pé-sujo da Liberdade: Melona!





Melona é o nome de um sorvetinho esquisito fabricado na Coréia que tem formato de queijo de coalho e, à primeira vista, parece ser apenas uma iguaria trash... Mas a verdade é que o troço é bom. Muito bom.

São três sabores: banana, melão e morango. Provei os dois primeiros, e o sabor é assustadoramente fiel ao das frutas. Salgado, só o preço de R$3,50.

Mais uma vez: se eu fosse rico, levava Melona pro Rio e pra todas as cidades litorâneas. E com um nome desses na mão, ainda faria um comercial do sorvete estrelado por ela:



Ah, faria.

p.s.: Detalhe para o vestido da Pamela. Aula de marketing.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Podcast Tudo Está Rodando #2

Podcast Tudo Está Rodando #2 - Carlos Alexandre Monteiro

Vocês já sabem: para sugerir uma música, comentar, criticar, elogiar e bedelhos afins é só escrever!

domingo, 15 de junho de 2008

"Fringe": promessa de (novo) fenômeno

Vazou. O verbo favorito dos internautas voltou a ser aplicado neste sábado, quando caiu na internet o episódio piloto de uma das séries mais aguardadas da temporada 2008-2009 da TV americana: "Fringe", a nova de JJ Abrams ("Lost" e "Alias").

Eu vi. E vou dizer: vale toda expectativa que a envolve. Desta vez, Abrams se vale de referências tão antigas quanto adoráveis para nos contar a história de Olivia Dunham, agente do FBI que, ao investigar o estranho caso de um grupo de passageiros que se decompôs a bordo de um avião vindo de Hamburgo - agora, o vôo é 627 -, se envolve pessoalmente com o caso quando o estranho mal atinge seu namorado secreto: seu colega de trabalho, John Scott.





Não demora muito para Olivia descobrir que, para salvar Scott, vai precisar da ajuda de Walter Bishop, cientista tão genial quanto louco, que já trabalhou para o governo em projetos secretos envolvendo pseudo-ciência (a tal "Fringe Science") e que foi parar num sanatório. Ela só consegue chegar a Walter através do filho dele, Peter - que não se dá nada bem com o velho. E vigiando atentamente os passos da determinada agente há o enigmático Philip Broyles, vivido por Lance Reddick, que os fãs de "Lost" conhecem por Matthew Abbadon.

E a cereja do bolo é uma assinatura típica de Abrams: uma nova instituição misteriosa. A da vez atende pelo nome de Massive Dynamics, corporação sinistra, que parece ter parte das respostas do primeiro mistério da série e, obviamente, dos próximos também. Atenção para a sinistra Nina Sharp, candidata - por enquanto, apenas isso - a vilã da vez.

Depois disso tudo, duvido de que a curiosidade de vocês não esteja minimamente aguçada; e que já tenha passado pelas mentes de todos as comparações de "Fringe" com uma famosa série dos anos 90 que tinha o mesmo gancho... Mas se não vou dizer que a nova atração é a nova "Arquivo X", não dá para negar que há um quê da clássica série em "Fringe". O clima da série é pesado; a fotografia, meio anos 90. A vinheta de abertura da série também é retrô, e evoca os mistérios em que víamos Scully e Mulder metidos até o pescoço... Há até aqueles caracteres anunciando os locais onde a série se passa - recurso usado de uma forma sensacional.

Agora é só assistir, debater com os amigos e chegar (ou não) à mesma constatação que eu: a de que estamos diante de mais um possível fenômeno; e, certamente, de um novo e irremediável vício. Cadê o segundo episódio?

p.s.: Reparem na ótima referência/homenagem a "Lost" em "Fringe" na trilha sonora da cena do laboratório, por volta dos 40 minutos de episódio...

A minha trilha

Novidade no blog: note à direita uma distinta playlist. Simplesmente chamada de Trilha Sonora, ela será constantemente atualizada, não só com os sons que rolam no podcast daqui como otras cositas más.

Ah! E por falar em podcast, ainda neste domingo deve rolar a edição #2. Stay tuned!

sábado, 14 de junho de 2008

Perdido no espaço

Estão vendo isso?





Então... Faz isso:





Um planetário de banheiro! Espetacular. É o Homestar Spa, um brinquedinho da Sega - sim, a mesma do Sonic! - que, segundo minhas fontes, começará a ser vendido em muito breve lá fora. Como não querer ter um negócio desses em casa?

Essa fascinante traquitana me lembra um dos eventos de idéia mais genial que já vi: o do lançamento de "Hail to the Thief", disco do Radiohead, ocorrido no Planetário da Gávea!

A idéia foi simples e impactante: nada mais era do que a sala de projeção do planetário funcionando lindamente, iluminando tudo com estrelas, planetas e galáxias ao som de Radiohead. Eu poderia falar "depois eu conto mais", mas seria mentira, porque não há como descrever aquela experiência; mas saber que já é possível ao menos reproduzir parte daquilo na sala de casa já é uma felicidade. Um dia.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Lendas urbanas: como não amá-las?

Na madrugada desta quinta-feira, o Universal Channel passou um clássico do terror-pipocão: "Lenda Urbana". Sim, eu sei, é mais um daqueles filmes em que uma porrada de adolescentes americanos morrem vítimas de um matador quase infalível, aquela mesma trama contada tantas e tantas vezes, mas... e daí? Eu assumo que gosto pra cacete de filmes assim - e muito provavelmente graças aos tempos em que Jason reinava nas fitinhas alugadas da CIC Vídeo das tardes de sábado de minha pré-adolescência.

Mas a verdade é que "Lenda Urbana" tem um diferencial que me atrai especialmente; e é justamente o que dá nome ao filme. Lendas urbanas são algo que sempre me fascinaram, muito antes de eu saber que do grupo delas fazia parte a história do homem que pegava crianças que se comportavam mal e as colocava em um saco, ou a da noiva-fantasma que fica zanzando nas cercanias do Cemitério do Caju, famosa área fúnebre daqui do Rio.

Um dia, cá estava eu pesquisando sobre o tema na internet quando dei de cara com esse site aqui: Urban Legends Reference Pages. Nele, temos uma coleção de historinhas do gênero, divididas em diversos assuntos/capítulos - como gravidez, montagens fotográficas, cinema e música. O site não só cita essas deliciosas histórias como também aponta as verdadeiras - sim, elas existem! -, as falsas e as que ainda não foram provadas como verídicas ou balelas.

Vou tentar postar nesta quinta-feira uma listchinha das minhas cinco lendas urbanas favoritas aqui no blog. E enquanto isso não acontece, você pode ir citando as suas nos comentários abaixo...


GOSTA DE TIRINHAS?

Então você precisa conhecer o Mike Jacobsen. E já que o papo é terror, eis aí um bom exemplo do que ele é capaz:


terça-feira, 10 de junho de 2008

Academindie? AcademWiia? Você escolhe.

Diabetes. Hipertensão. Essas duas palavras, que tão bem resumem a herança genética que me ameaça, são as mesmas que me empurram para um lugar que muita gente que me conhece não me imagina freqüentando: a academia. Na verdade, eu já fui mais empurrado. Hoje estou mais para "conduzido" - e acho incrível a naturalidade com que escrevo isso.

Digo isso porque consegui, há algum tempo, topar um desafio que segue sendo uma impossibilidade pra muita gente que está pouco se lixando para o histórico familiar e pras conseqüências ruins das deliciosas titicas que empurramos goela adentro: o de simplesmente estar numa academia. E um grande motivo para a recusa, penso, é muito simples: é que poucas pessoas que realmente deviam estar num lugar desses de fato são vistas por lá. Na verdade, para os que estão do lado de fora, a impressão maior é a de que as pessoas que lá freqüentam já eram fortes (homens) e gostosas (mulheres), bem dispostos e tinham o corpo bacana antes mesmo de se matricularem. Ou seja: ninguém FICA em forma em uma academia. Todo mundo já chega bem.

Só essa aparente evidência já filtra muita gente como eu, que tem barriguinha de chope não tem músculo definido; e que por isso não costuma nem passar da porta de um lugar assim. E isso sem falar das pessoas que são realmente, mas realmente mesmo iguais a mim pois, além da incompatibilidade estética, são claramente não-pertencentes a ambientes assim no conjunto da obra - música que ouve + roupa que veste + fator de sociabilidade incongruente...

Hoje consegui vencer essa barreira da academia-como-ela-é - até porque, como já afirmei, nem posso me dar ao luxo de manter essa resistência. Consigo estar ali numa boa e tenho o maior prazer em correr feito um condenado em uma aula de running. Tudo pelo desafio de me superar - frase cafona pra cacete, mas extremamente sincera - e, principalmente, pela excepcional dose de endorfina que bate depois que suo os tubos em 5km ou mais de correria.

Tá bom, vamos lá. Esse é o momento em que você me/se pergunta mentalmente: "Mas por que você está escrevendo essa porrada de coisa?". Seria um mentiroso se dissesse que esse texto não é uma tentativa de estímulo para você fazer algum exercício - se for o caso, não me odeie por isso, ainda estou no barato da endorfina. Mas a intenção maior é a esperança de que esteja sendo lido por alguém rico o suficiente para realizar uma idéia que tive: a academia alternativa.

Imagine só um centro de fitness - maldita falta de sinônimo pra "academia" - cujas caixas de som jogassem música boa em vez daquele dance farofa panaca. Melhor ainda: imagine seu DJ favorito de rock/eletrônico/drum n'bass fazendo a trilha perfeita, ao som da qual, em vez de pular alucinadamente, você estivesse correndo ou pedalando. Aulas de eletro-spinning, indie-running... Imagine.

Ou ainda: em vez de canais toscos na TV do local, teríamos as melhores séries. Nah, melhorando: e se você pudesse levar o seu DVD, que seria exibido na telinha da sua esteira ou bicicleta? Calorias e calorias eliminadas em episódios de 25 ou 42 minutos de duração...

E agora, o golpe de misericórdia: aula de Wii. Uma grande sala, com uns 15 monitores individuais, e cada aluno com o seu controle nas mãos. Só games pra matar neguinho de cansaço. Professores monitorando e desenvolvendo treinamentos com base em joguinhos viciantes como tênis e boxe. Sucesso total!

Sério. Eu me preocupo com os sedentários da minha geração. E sei que muitos deixariam um estado de pasmaceira física por um clube desse nível; e os tantos outros que, como eu, conseguem estar em academias convencionais, iriam se motivar ainda mais indo se exercitar num lugar desses. Tudo o que precisamos é de um rico que esteja me lendo, e que queira encher o bolso ainda mais de grana ao investir numa iniciativa tão nobre quanto lucrativa como essa. Se não quiser me pôr de sócio, tudo bem: uma admissão vitalícia tá valendo. E um cargo de DJ numa aula dessas, idem.

Enquanto nada disso acontece, aí vai uma listchinha das três coisas que me intrigam numa academia convencional:


1º) MULHERES QUE NÃO SUAM E CHEIRAM MUITO BEM, SEMPRE - Não estou reclamando, óbvio, mas é inacreditável. Eu canso de ver mulheres se matando em busca da boa forma entre barras de ferro, aparelhos, bolas de pilates, esteiras... e muitas delas não despejam uma gota de suor sequer! E o mais inexplicável: elas ainda mantêm o mesmo cheiro de quando entraram na academia! Aliás, elas se perfumam para chegarem lá?

2º) PROFESSORES DE RUNNING/SPINNING COM A MESMA VOZ - Claro que eu não sou daqueles que procuro a aula do beltrano ou sicrano. Faço a que se encaixa no meu horário. Mas sei que já tive uns 5 professores diferentes de running e TODOS têm a mesma voz e falam as mesmas frases. Haveria um curso de Oratória Motivacional para essa gente?

3º) MALHADOS QUE SÓ CONVERSAM - A hora de rush no trânsito é a hora da bombação na academia - ou, pelo menos, na minha. E me impressionam os que freqüentam esse horário e que só fazem social. Só. E todos em forma.

E vocês, têm mais alguma?

domingo, 8 de junho de 2008

Podcast Tudo Está Rodando #1

Como eu já tinha prometido, chegou a hora do blog também ter um podcast! O podcast do Tudo Está Rodando será sempre musical; e na estréia, Ting Tings, Justice, Sons & Daughters... Bem, ouçam aí:


Podcast Tudo Esta Rodando #1 - Carlos Alexandre Monteiro


Curtiram? Querem elogiar, criticar, comentar ou apenas sugerir uma música? Caprichem nos comentários e nos e-mails!

Pessoas nada comuns da Enterprise

Muito bom: o usuário do YouTube kirkshashspock aproveitou a estranheza comportamental do vulcano Spock, uma velha idéia de alguns fãs de Star Trek - a de que ele e o Capitão Kirk teriam um relacionamento -, pegou a gravação de William Shatner (o intérprete de Kirk) para a espetacular "Common People", do Pulp, e casou tudo com o desenho inspirado na série. Deu nesse fabuloso mashup:




Se ligaram na letra? Em tempo: a excelente versão (que tem a colaboração luxuosa de Joe Jackson) faz parte do disco "Has Been", de Shatner. Méritos da descoberta para o LaughingSquid.

"Sex and the City": um reencontro na medida

Meu programa de sábado à noite: conferir o filme de "Sex and the City". Mesmo sendo representante do sexo masculino e heterossexual assumido, não tenho vergonha nenhuma de dizer que sempre gostei da série, apesar de nunca ter sido o programa de TV para o qual já tenha me programado para ver - só vejo no esquema zapeei-tá passando-eu paro. E na primeira vez em que mudei a regra, não me arrependi do que fiz.

Bem que quatro garotas quase que arruinaram a minha diversão, e a de alguns outros que estavam na sala de cinema, mas não foram as da tela. Foram quatro peruas - três adolescentes, e a outra que devia ser mãe saída de uma excursão da Disney de uma delas - que encheram o saco de quem estava ao redor com risinhos histéricos, comentários em voz alta e pitis de quem parecia comentar uma revista Caras o tempo todo. Fica a dica: NÃO ASSISTAM a "Sex and the City" ao lado de um quarteto feminino.

Agora sim, o filme.





A versão cinemão da série das nova-iorquinas cabe direitinho no tom da série. Você encontra exatamente os personagens sendo o que sempre foram: Charlotte, o sentimento (e se dá bem por isso); Miranda, a razão (e se ferra por isso); Samantha, o instinto selvagem (e entra em crise por isso); e Carrie... Carrie...

Pra não estragar surpresa nenhuma, vamos dizer que Carrie seja vítima de seu próprio desejo; e da única coisa que sacode o filme e que quase o derruba, mas não consegue: uma amarelada do Mr. Big. Negativamente atrapalhado pelo ator Chris Noth e uma interpretação que o põe no Olimpo da canastrice, esse momento da trama, na minha opinião, é tão inverossímil quanto a cafonice de Carrie. Na boa, não saco nada de moda, mas tenho o mínimo de bom gosto para saber que uma mulher de estilo não fica circulando com um pavão azul nos pés e um passarinho verde na cabeça. Não dá.

Voltando a Big, o incidente pateta protagonizado por ele não consegue atrapalhar a história; e é em torno das conseqüências do que ele faz que o filme, que poderia descambar para uma chatice, consegue achar seu melhor rumo. E está tudo lá: as fofices de Charlotte, as sacanagens de Samantha, o pragmatismo self made woman de Miranda e as filosofias de tela-de-MacBook de Carrie.

Outra coisa legal do filme é a personagem simpática de Jennifer Hudson, Louise de St. Louis. Inclusive, se um dia a série voltasse à TV, se encaixaria bem no papel que desempenhou. Mas se isso não vai mesmo acontecer, pelo menos os fãs das garotas Cosmopolitan encontraram a chance ideal para matar saudade delas. E, felizmente, "Sex and the City" promove um ótimo reencontro.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Monstros S/A

Primeiro, a notícia: "Cloverfield" deve ganhar uma continuação. A novidade foi contada pelo diretor do primeiro filme, Matt Reeves, ao site da Wired. Está tudo aqui.

Agora, falemos de um clássico. Já imaginou como são os órgãos do Godzilla? O desenhista Kaiju Eiga, sim:





E por fim, um emérito exterminador de criaturas horrendas que virou despertador: Ultraman.



(Dica do SuperPunch)


Quem quiser matar a preguiça com ele, que vá catá-lo no eBay!

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Déjà-vu no Lego

Grande idéia, a do fotógrafo inglês Mike Stimpson: recriar em Lego clássicos da fotografia mundial e clicá-los. Apenas um exemplo:




Curtiram? A coleção completa está aqui.

E se o Twitter vai mal...

... a gente tenta outro. Mesmo com a contra-indicação de muita gente, eu cogitei o Jaiku, mas é preciso receber um convite para testá-lo. E vamos admitir: receber um convite para testar uma ferramenta de internet em 2008 é uma tremenda bola fora.

Aí eu conheci o Plurk.




Ele tem algumas vantagens sobre o Twitter - uma delas, a timeline de microposts arrastável pelo mouse. Mas ainda não dá para saber se tudo fica um grande caos se você tem muitos amigos...

Ainda tem uma porrada de recursos que, sinceramente, ainda não faço idéia pra que servem; mas estou levando fé no desgratiatto. Se mudar de idéia vocês ficarão sabendo. Por enquanto - ou não -, sou cobaia encontrável no Plurk por aqui.

Sonidos multiusos

Quer dar uma festinha e pôr um som bacana de fundo, pra galera conversar? Ou abrir uma franquia de loja de temakis? Ou preparar uma boa trilha sonora para um desfile de moda? Então você precisa ouvir os Pinker Tones.





A dupla de Barcelona formada por Profesor Manso e Mr. Furia faz um som sofisticado, carregado de electro, house, rock... Referências? Beck, Kraftwerk, Daft Punk... Os caras acabam de lançar o disco "Wild Animals"; e se você gosta dos artistas citados, certamente vai curti-los. Eu achei bacaninha - se não para dançar na pista ou ficar ouvindo direto, acho que cai como uma luva nas circunstâncias acima... Bom, clique aqui, ouça e tire suas conclusões!

Artefato matador

Se eu por acaso for à Comic-Con, é grande a chance de um desses voltar em minha mala:






(Valeu, Orlando!)


Aproveito a oportunidade para responder por aqui a pergunta que algumas pessoas me fazem: "Além de 'Lost', qual outra série você vê/ama/recomenda?". E uma das que digo sem pestanejar é Dexter. Roteiro excelente, ótimos atores, um clima fenomenal... é simplesmente irrepreensível. E viciante. E matador. Tá esperando o quê para ver?

terça-feira, 3 de junho de 2008

Quando Darth Vader não está olhando e... Jack Flack!

O mundo certamente é um lugar mais divertido por conta de gente como o sujeito que criou um álbum no Flickr só com fotos dos bonequinhos de Stormtroopers fazendo coisas engraçadinhas, como a clássica dança para "YMCA", do Village People:





Essa coleção de imagens me fez lembrar de um filme sensacional que a Sessão da Tarde nunca mais passou: "Os Heróis Não Têm Idade" ("Cloak and Dagger"), que contava uma aventura de um molequinho (Henry Thomas, o Elliot de "E.T.") e seu herói favorito, o boneco Jack Flack.





Altamente recomendado para quem gostou das fotos dos Troopers - e para os que, como eu, um dia acreditaram que os bonequinhos tinham vida própria...


PAUSA JUSTIFICADA

Desculpem-me a ausência temporária. Imagino que vocês compreendam o motivo... Mas, como já disse, com o intervalo entre temporadas de "Lost" vou ter mais tempo para o Rodando, e o primeiro podcast do blog deve surgir em muito breve - no mais tardar, na próxima semana. Stay tuned!
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