terça-feira, 30 de setembro de 2008

GOONIES: ONDE ELES ESTÃO HOJE?

Continuando com o segundo e último post especial sobre "Os Goonies", hora de responder a velha pergunta: onde todos os moleques do filme foram parar?

Não foram todos os que continuaram diante das câmeras depois de adultos: Sean Astin (Mikey), Corey Feldman (Mouth/Bocão), Martha Plimpton (Steph) e Josh Brolin (Brand, o irmão de Mikey) são os que continuam atuando. Então, lá fui eu atrás dos outros Goonies. E descobri que...



Da esq. para a dir.: Jonathan Ke Quan, Sean Astin, Martha Plimpton,
Corey Feldman, Kerri Green, o diretor Richard Donner, Josh Cohen e Josh Brolin



* Jeff Cohen, o Chunk/Bolão, virou produtor de filmes independentes - e, como você vê na foto acima, emagreceu e ficou careca;

* Jonathan Ke Quan, o Data/Dado, hoje é instrutor de artes marciais para filmes, tendo trabalhado em "X-Men";

* Kerri Green, a Andy, sumiu e não atua mais desde 2001, quando participou de um episódio de "Law & Order: SVU".

* E essa é velha, mas nem todo mundo sabe: John Matuszak, o Sloth, morreu em 1989.


SERÁ QUE ELES TOPARIAM VOLTAR EM UMA CONTINUAÇÃO?







Alguns deles chegaram a ser contactados para emprestar suas vozes a uma continuação animada de "Goonies" desenvolvida pelo Cartoon Network mas, segundo o site Goonies.org, o elenco teria pedido cachês muito altos para dublar seus personagens...

Eu até curtiria um desenho de "Goonies", mas não como continuação. O que espero - e, repito, sei que teremos - é um filme de verdade, com os personagens "vivos" e seus filhos - sim, porque é essa a história que interessaria o produtor Steven Spielberg e o diretor Richard Donner. E anote aí: vai rolar. Não sei quando, mas vai. Goonies never say die!

GOONIES NEVER SAY DIE!

Bastou eu pegar o mp3 player e ouvir Cyndi Lauper cantar "The Goonies R' Good Enough", música tema de "Os Goonies", para eu lembrar o quanto amo esse filme. Há uns bons 23 anos, eu era mais um daqueles moleques que sonhavam em achar um mapa antigo e um tesouro a ser caçado - e para a minha turma do colégio isso era perfeitamente possível, já que nossa escola ficava em uma imensa propriedade, com rios, matas, árvores... Que me perdoem Indiana Jones, Han Solo, Axel Foley e outros heróis da minha infância, mas os Goonies tinham um diferencial que eles não possuíam: Mikey, Bolão, Bocão e Data tinham a minha idade.

Por essas e outras, fico sempre empolgado quando leio um rumor falando de uma continuação para o longa de 1985. E foi procurando na internet que achei esse artigo aqui do site Moviehole. Publicado no começo de agosto, seu autor dizia que uma fonte mais do que confiável garantia que "Os Goonies 2" estava sendo rodado em total sigilo.

Não demorou mais do que um par de horas para descobrir que se tratava de mais um rumor não confirmado. Porém, o Google me levou até este post do fórum Goonies.org, em que descobri um certo "Treehouse Gang", roteiro comprado pela Warner Bros. e que deve ser produzido ano que vem para chegar aos cinemas em 2010. A trama é a seguinte: quatro amigos que, quando crianças, adoravam caçar tesouros; e, após dez anos separados um do outro, se reúnem e se metem uma nova aventura.





Não soa parecido com o que seria uma continuação de "Os Goonies"? Eu acho, você também deve ter achado... e um monte de gente também. O boato é que "Treehouse Gang" é o disfarce de "Os Goonies 2". Não sei se acredito mas, conspiratório que sou, acho a idéia bem legal. Como não gostar?

De uma coisa eu sei: depois de "Lost Boys 2" e, principalmente, do sucesso do novo Indiana Jones, seria de uma cegueira astronômica não fazerem "Goonies 2"; e por isso mesmo tenho convicção de que a seqüência é apenas uma questão de tempo - pouco, espero.


P.S.: Amanhã eu conto onde eles estão hoje em dia...

domingo, 28 de setembro de 2008

VITAMINA




Aquela já tradicional coluninha, com um monte de assuntos batidos no mesmo post. Bebam aí:


FESTIVAL DO RIO, AÍ VOU EU!

De plantão no finde, trabalhando loucamente, ainda não pude fazer minha estréia no evento, mas essa semana já tenho alguns alvos - entre eles, claro, "Rebobine, Por Favor" ("Be Kind, Rewind"), do Michel Gondry. O que eu vir, comento aqui, por supuesto. Minhas férias não poderiam vir em momento mais oportuno...


HETEROFLEX MY ASS

O ser humano adora inventar dificuldade onde se tem facilidade, mas pior é quando cria rótulos babaquaras para coisas que já existem desde sempre. Segundo essa matéria do G1, uma das novas - urgh, odeio esse termo, mas vá lá - tribos urbanas é a dos heteroflexíveis. Como se pode deduzir pela palavra, os heteroflexíveis são os heterossexuais abertos a experiências com o mesmo sexo.

Ou seja, bissexuais.

Agora, a culpa é de quem: dos e das manés que não se assumem ou dos psicólogos e jornalistas que dão corda?


MORRO NA SUA BARRIGA, MORRO FELIZ

Outro dia alguém no meu trabalho fez a seguinte observação: "Acho comercial de comida em que os alimentos falam e sorriem um absurdo. Vê se algum frango ficaria feliz em ser servido para alguém? E os legumes sorrindo e pulando numa panela de água fervente? Não pode!".

Concordo, faz todo o sentido. Mas o mais curioso é que alguns anúncios sequer fazem questão de esconder a incoerência de ficar feliz por virar janta. O melhor exemplo que já vi na vida encontrei nesta tarde, no blog Bad Banana:




Bizarro é pouco.


O MELHOR EM MUITO TEMPO

Sou contra a fórmula de pontos corridos no Campeonato Brasileiro, mas devo confessar que, neste ano, a disputa finalmente ficou emocionante na parte de cima da tabela. Embolados no pelotão de cima, Palmeiras, Grêmio, Cruzeiro e o meu Flamengo. Todos com chance, nenhum podendo dar mole. Excelente!

E não poderia tocar no assunto sem falar na vitória épica do Mengão sobre o Sport. Perdíamos até os 38m do segundo tempo e conseguimos uma virada história sob uma chuva torrencial, com um gol aos 44.




Esse é o tipo de vitória que faz o Flamengo deslanchar. E não é profecia: é história.


ONZE EPISÓDIOS

É só isso até agora o que tenho para ver de séries acumuladas. Por isso, podem esperar posts comentando minhas maratonas em frente ao monitor. De novo: minhas férias não poderiam vir em momento mais oportuno.

sábado, 27 de setembro de 2008

NA NOITE DO JUSTICE, NINGUÉM FICOU PARADO

E nem era para ficar mesmo. E nem tinha como ficar. MixHell, The Twelves e os aguardados franceses do Justice espantaram do Circo Voador um pouco do simpático, famoso e safado friozinho carioca. Na casa cheia (mas não lotada), um público bem heterogêneo, composto por famosos, alternativos blasé, gente enfurnada em casacos Adidas e playbas e patis que provavelmente nunca tinham ouvido falar do tal do "Djâstiss" e que se cruzavam o tempo todo.





Abrindo a noite, o MixHell foi um aquecimento e tanto. A dupla formada pelo ex-Sepultura Iggor Cavalera e sua esposa, Laima Layton, mostraram que o projeto em família não é uma incursão bobalhona e equivocada do baterista na música eletrônica não: Iggor se reveza o tempo todo entre a pilotagem das carrapetas com Laima e a bateria, onde acompanha com vigor o que Laima solta nas picapes. Rolou até um pseudo-sambão e um mix de "Kids" de MGMT. Saíram merecidamente aplaudidos...





E aí veio o Justice. Na verdade, antes veio a montagem do palco do Justice - que, com suas 18 (!!!!!!) caixas Marshall, prometiam ventar forte e causar surdez instantânea a quem ousasse ficar diante delas. Prenúncio de que o Circo, palco de tantas festas de funk, finalmente teria um sério pancadão como trilha.





Dali pra frente a festa se fez. Gaspard Augé e Xavier De Rosnay conduziram muito bem a platéia pelo mundo encantado de "Genesis", "Phantom" sons já conhecidos em pistas, iPods e podcasts de muita gente - ao menos de quem soltou a voz junto com os falantes ao ouvir pela primeira vez os versos "We are your friends/You'll never be alone again/So Come On". As frases de "Never Be Alone" cismavam em entrar em vários momentos da noite, invadindo outras músicas e só não foram mais saudadas do que "D.A.N.C.E.", a mais famosa da dupla.

Mas para o fim da apresentação, uma leve surpresa(?) : Gaspard e Xavier mandaram uma versão remixada de "Master of Puppets", do Metallica. Tijolaço que fez abrir rodinha de pogo! E digo "leve surpresa" porque os caras costumam fazer isso de vez em quando. Taí o YouTube que não me deixa mentir...

O único porém do show todo, creio eu, só afetou a mim. É que aquelas 18 caixas eram só elementos de cena. E como eu gosto de ouvir som alto, e vendo todo aquele paredão Marshall, fiquei na expectativa para ouvir o quanto esporrentos eles poderiam ser. Fiquei esperando a lona tremer, não tremeu, mas o público sim - e isso foi o que valeu. Assim, pés moídos, cabeças batidas e corpos suados depois de mais de 1h30 de show - contando o bis -, veio a evidência de que Gaspard e Xavier tinham de fato conquistado uns 1000 novos amigos. E que já estão querendo uma nova visita.

Após a despedida dos franceses, vieram os competentes cariocas do The Twelves não deixando o ritmo do público cair. Os que ficaram foram recompensados com pérolas como versões para os mais famosos remixes da dupla: os de "Boys", da M.I.A., e "I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend How To Dance With You", dos Black Kids. Farra das boas!

E como uma batida vale mais do que oito parágrafos, um gostinho do que foi a noite: um trecho da apresentação do Justice no Circo. Aumentem esse som aí:



vídeo postado por pilulapop


P.S.: Hoje o Justice toca no Skol Beats. Paulistas e presentes, não percam a chance!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

HOJE O DIA É DE JUSTICE



Não vá ter chuva que segure a dupla formada pelos franceses Gaspard Augé e Xavier de Rosnay, famosos por botar todo mundo pra dançar e por ostentar uma grande e luminosa cruz em suas apresentações, graças a hits de pista como "D.A.N.C.E." e do famoso remix para "Never Be Alone", do Simian.

Fontes quentes me contam que ainda há muitos, muitos ingressos à venda para o show do Justice, hoje no Circo Voador. Por isso, se você está na cidade, gosta de música eletrônica dançante e não conhece o Justice - se bem que acho isso muito difícil, mas vá lá -, eis aí dois motivos para você pegar o rumo da Lapa e ir sem medo: os vídeos das músicas citadas acima e um trecho de um show dos caras. Dance:











E amanhã mesmo, comentários do show aqui no blog. E, São Pedro, nada de aprontar como foi no aguaceiro antes, durante e depois do Interpol, ok? Alivia que os caras são cristãos e tudo. E ainda fazem uma festa dos diab... Oops.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

ENFIM, STARBUCKS IN RIO!



E o que já era um belo boato enfim saiu do forno: acabo de receber um e-mail da assessoria da Starbucks confirmando a abertura da primeira loja carioca da rede em dezembro, no Shopping Leblon.

Como se o bairro de Manoel Carlos da zona sul já não tivesse 235253 motivos para eu visitá-lo mais vezes, eis aí um dos mais fortes. E lá vou eu ficar mais hiperativo do que nunca, às custas de copos e mais copos de café gelado com menta.


Bom, agora que a campanha "Starbucks no Rio" deu certo, vou começar outra: "Frappuccino engarrafado no Starbucks do Rio". Para quem nunca bebeu, é o seguinte: vários sabores - dentre eles, baunilha, mocca e meu favorito, menta - em
garrafinhas de 300ml, geladinhas... E que, até onde sei, não estão à disposição nas lojas brasileiras da rede.

Por que não trazer em primeira mão os frappuccinos engarrafados para o Rio? Por que não no verão carioca? Acho que tem tudo pra emplacar - e com uma dosezinha de Bailey's então... Quem me acompanha na sugestão?

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

"LULLABY" - PALAVRAS MÁGICAS NUM MUNDO REAL

Há muito tempo vinha esbarrando com o nome de Chuck Palahniuk - a primeira vez, como a de muita gente, foi em "Clube da Luta", o filme, adaptação cinematográfica da obra dele. Mas só agora, em julho, consegui me encontrar para valer com um livro do sujeito. E o escolhido foi "Lullaby", lançado por aqui com o nome de "Cantiga de Ninar", história com os pés no fantástico mas também mergulhada em um mundo de maquiagem borrada, dentes cariados e sérios desvios mentais. Ou seja: o nosso.





"Lullaby" conta a história de Carl Streator, um repórter que investiga casos misteriosos de recém-nascidos que morreram sem qualquer motivo aparente. Logo ele percebe que há algo em comum entre as mortes: nos locais em que os bebês faleceram havia um mesmo livro, aberto na página que exibia a letra de uma secular canção africana - versos que ele descobre que têm o poder de matar as pessoas após serem lidos, cantarolados ou mesmo lembrados.

A partir daí, Streator acaba se envolvendo com um pequeno grupo de pessoas excêntricas, que abraçam sem problemas sua descoberta absurda: Helen Boyle, corretora de seguros e que, descobrimos, sabia do poder da canção antes dele; a secretária dela, Mona, aprendiz de bruxa new age; e o namorado da secretária, o paranóico Oyster. Os quatro se unem para pegar a estrada com a missão de destruir os exemplares disponíveis do livro. Loucura? Você não faz idéia.

Os retalhos da trama de "Lullaby" vão de anúncios de jornal que visam reunir vítimas de erros grotescos de estabelecimentos comerciais - tipo gente que contraiu salmonela de um mesmo restaurante japonês - a uma vaca que, do nada, aparece falando no abatedouro de uma cidadezinha, passando por um paramédico praticante de necrofilia. E, olhando de cima, tudo acaba arrumadinho e fazendo muito sentido, mesmo quando a história ameaça - ameaça - desandar. Quando se pensa que a jornada do quarteto está caindo em um poço de tédio, eis que a história ganha um novo gancho, que acaba dando um novo sentido à odisséia de Streator, para culminar em um encerramento espetacular.

Nessa brincadeira toda, os que gostaram de "Clube da Luta" vão encontrar em "Lullaby" traços do clima conspiratório da trama de Tyler Durden, sobretudo nas visitas freqüentes aos pensamentos de Strator e de Oyster. A razão é simples: são personagens e histórias de um só mundo, espantosos e doentios como o recorde bizarro do Guiness, o freak do circo de horrores, o 2 girls 1 cup da vez. Coisas que adoramos fingir que vivem longe, mas que às vezes - muitas vezes - estão numa esquina mental que visitamos de vez em quando, sobretudo quando ninguém está olhando.

Seria legal dizer que "Lullaby" é uma versão suja, humana e despudorada de Harry Potter, cuja Hogwarts é uma estrada de mortos, em que as criaturas fantásticas viram notícia de tablóide e o herói é miseravelmente falível, com pecados-dos-quais-não-ousaríamos-dizer-os-nomes. Talvez eu nem estivesse tão longe da verdade, mas "Lullaby" é um daqueles livros que só uma bendita inquietação após o ponto final pode definir com justiça - e, após 260 páginas, é isso que a excelente obra de Chuck Palahniuk merece.

WARIO LAND SACUDINDO O YOUTUBE

Hoje um dos assuntos mais comentados na blogosfera - ok, essa é a primeira vez que uso essa estranha palavra e não abusar dela - foi esta excepcional e divertidíssima campanha de divulgação que a Nintendo usou no canal do Wii no YouTube para promover o game Wario Land: Shake It!

Não pus a janelinha do YouTube aqui por motivos que só entende quem vê o vídeo na página do site. E vale a pena, mesmo se você não curte videogame. Se já assistiu ao trailer, beleza; se não, só leia outro post ou feche o blog depois de ver o filminho. Vai por mim.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

MY NAME IS... BOWIE!

Sensacional foto de uma das páginas da Rolling Stone deste mês:





Para quem não pegou, citações duplas de dois andróginos do pop: Boy George (na camisa) e Bowie, David Bowie, no visual:





O escaner da foto do Earl é do Trash It Up e a dica foi da Liv. E Bowie e Earl são altamente recomendados. E Boy George, na época Culture Club, é legalzinho. Não venha me dizer que não...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

EMMY 2009: POR UMA PREMIAÇÃO MENOS MEIA BOCA

Já dizia um bando de gente: "De onde menos se espera é que não sai p. nenhuma". E de onde se espera muito? Eu juro que tinha altas expectativas quanto am Emmy deste ano -o 60º. Só que a cerimônia realizada neste domingo me decepcionou pra valer em muitas coisas, a começar - mesmo! - na abertura, em que o quinteto responsável por conduzir a cerimônia afirmou pateticamente que nada de especial tinha sido preparado. Que espécie de roteiristas são esses que se apóiam numa piada xexelenta dessas para o início dos trabalhos?



Triste, porém verdadeiro: nem o strip de Heidi
Klum ajudou o Emmy 2008 a ficar mais legal


Outra coisa. Para unirem cinco apresentadores de reality show, que seja pra aproveitá-los ao máximo, certo? Errado. Não houve química alguma entre eles. O ótimo Ryan Seacrest (de "American Idol") não rendeu nada e mesmo a linda e carismática Heidi Klum parecia uma boneca de cera, esquecendo o carisma com que lidera "Project Runway" pendurado em alguma arara do ateliê dos candidatos do programa. A única piada que funcionou bem foi a da hora da entrega dos prêmios de melhor apresentador de reality show, sacaneando "American Idol" e "Project Runway". De resto...

Pulemos para os quadros comemorativos, celebrando as 60 edições da premiação. Todos... todos... tremendamente mais ou menos. Aquele lance de citar os bordões das séries antigas foi muito picotado e não fazia bem a ponte das velhas atrações com as novas. Faltou um "Seriously", um "Damn It", um "That's what she said"... E também não foi nada que pontuasse toda a premiação. Um meio do caminho repetido pela igualmente boa, porém igualmente mal aproveitada idéia dos cenários - alguém viu o Central Perk de "Friends"? - e o medley cantado por Josh Groban. Dava pra fazer tão melhor...

Enfim, a Academia deu mole, muito mole. Como bem disse Thaís Jordão, que trabalhou comigo e com Claudia Croitor na cobertura do evento, quiseram fazer tudo e não fizeram nada bem.

E mais: até os apresentadores estavam esquisitos. Duplas desconfortáveis, atuações solo meio constrangedoras, como a de Kiefer Sutherland, mal se apresentando e correndo para anunciar os indicados pela falta de tempo... Enfim, pouco parecia que aquele Emmy era especial - ou melhor, era para ser especial, pois na prática não foi mesmo.

Para não dizer que achei tudo ruim, gostei de várias premiações, como as conquistadas por "30 Rock", comédia que merecia levar tudo mesmo, já que minha querida "The Office" andou bem irregularzinha neste quarto ano. De resto, só me surpreendi com o cara de "Breaking Bad", apontando na reta de chegada e atropelando o favorito Hugh Laurie; e sofri por Michael Emerson não ter levado o prêmio de melhor ator coadjuvante de série dramática. O que mais ele precisa fazer pra levar esse Emmy? Sobre "Mad Men" pouco posso falar, pois vi meu primeiro (e último?) episódio na última sexta - o suficiente para admirar a assustadora reconstrução de época, passando sobretudo pela trilha sonora incidental; e para admitir que dormi no meio do episódio. Pode ser uma primeira impressão erradaça, mas achei chaaato...

Aliás, pensando bem, por um lado foi até bom que Emerson não tenha vencido. Nem Hugh Laurie. Nem Rainn Wilson. Nem Michael C. Hall. Em nenhum momento o Emmy 2008 esteve a altura deles. Espero que as estatuetas deles sejam conquistadas sim, mas em cerimônias que tenham um pingo do carisma das anteriores, como a de 2006, que teve uma das aberturas mais divertidas de todas as que já vi. E é com ela que eu me despeço, já que, ao falar do Emmy, quero que eu e vocês guardemos mesmo uma boa impressão. E que sirva de inspiração para 2009:


PARA ALEGRAR A MANHÃ DE SEGUNDA

Tem gente que vê Virgem Maria em pedaço de pão, outros acham Jesus na Mariposa... E eu acho tudo isso balela, lógico.

Mas tamanha descrença não me impede de encontrar um rosto sorridente ao retirar o papel alumínio de potes de cream cheese:





Já aconteceu duas vezes - esta foi a segunda. O cream cheese do primeiro pote era mais sorridente...

sábado, 20 de setembro de 2008

CLIPES QUE NINGUÉM PODE DEIXAR DE VER - "SUGAR WATER", CIBO MATTO

Eis aí mais um vídeo espetacular de Michel Gondry. Nele, o diretor usa uma técnica muito sagaz: ele divide a tela em duas e mostra o dia de duas integrantes da banda. Em uma parte, a imagem corre no tempo "normal"; e noutra, de trás pra frente, sendo que as duas se encontram no meio do clipe:





Eis aí mais uma típica idéia do gênero "Como é que não pensei nisso antes?"...

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

BAILE CURINGA - FOTOS!

Eis abaixo algumas fotos do Baile Curinga da sexta-feira passada, em que tive o privilégio de ser o convidado do trio de DJs AlexJones, Tamba e Texas. As fotos são do camaradíssima Thiago Tudesco... Confiram:





Eu e Marco Texas, só no back to back...




Concentrado, ao lado de AlexJones...




E a pista bombando!





Mais fotos aqui! E, de novo, para quem deu o mole de não ir: a próxima Curinga é no dia 17 de outubro. Não percam!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

SALES, O OTIMISTA

A terceira tirinha do nosso sempre positivo personagem. Cliquem abaixo para ler:


quarta-feira, 17 de setembro de 2008

CARA A CARA SEXUAL... E PSICOLÓGICO

Lembra deste inocente joguinho, o Cara a Cara?





Inspirado nele, uma empresa britânica lançou o "Who's Naked?" ("Quem está nu?"). E é isso aí que vocês estão vendo: nesta versão do jogo além de cor de olhos, cabelo, óculos etc. há novas, err, opções de pergunta para acertar os peladões...







Aos interessados, o brinquedo custa US$40 e pode ser comprado aqui. Dica do Nerd Approved.

Mas se você prefere mesmo os antigos tabuleiros, deixo uma sugestão de variação das regras inventada por mim: é o Cara A Cara Psicológico. É simples: em vez de se perguntar atributos físicos, o importante é tentar matar a pessoa por seus gostos, preferências e caráter...

Uma pergunta típica do Cara a Cara Psicológico: "Essa pessoa veria um filme do Almodóvar?". Ou ainda: "Sofria trotes e humilhações constantes dos colegas nos tempos de escola?". Em total honestidade, o oponente vai dizendo que sim ou que não - como no jogo tradicional - e aí segue o jogo até se chegar a uma pessoa.

Acredite: o jogo fica muito mais divertido, não apenas pelo desafio como pela criatividade das perguntas. E é possível ganhar - tanto que eu venci a primeira vez em que disputei esta "modalidade". Há testemunhas!

A NOVA E LISÉRGICA ERA DO TV ON THE RADIO

Se TV On The Radio, a banda, fosse um ramo da matemática, seria composta por um bando de fórmulas e equações complicadas. E a mais recente é uma loucura.

Para ser mais claro... ou não: Monges+Polyphonic Spree+Policiais Village People+Ursinhos Carinhosos+controles de Playstation+Totem humano+transformações esquisitonas em animais+música boa pra cacete+ácido³ é igual a...





Medo, simpatia, choque, espanto... Pode-se sentir de tudo um pouco depois de um clipe como o de "The Golden Age". E eu hei de tocar essa música na próxima festa em que atacar como DJ. Anotem e cobrem!

VITAMINA!



Assuntos misturados servidos de uma só vez... Vamos lá:


TIM FESTIVAL GARANTIDO!

A venda dos ingressos do festival começou nesta terça, e já neste primeiro dia fui atrás dos meus...





Já sabem: vou contar tudo sobre esses shows aqui no blog. E em pensar que ainda tem Justice+Twelves, e Planeta Terra - com Jesus & Mary Chain! - também!



TUDO VAI BEM NO MUNDO DAS SÉRIES

O quarto ano de "Prison Break" segue bem, o segundo de "Gossip Girl" também... Mas peço licença para falar de "Tru Blood" e seu ótimo clima soturno. Aos que não se deixaram convencer pela história da garçonete que lê pensamentos - a ótima Anna Paquin - e dos vampiros que tentam se ajustar à sociedade dos humanos, eu dedico a espetacular e persuasiva vinheta de abertura da série, que tem como trilha a ótima "Bad Things", de Jace Everett:



vídeo postado por WireLover


GRATA DESCOBERTA

Me chamem do que quiserem - "atrasado" tá de bom tamanho -, mas só fui descobrir a revista Meio Digital em sua sétima edição. A revista bimestral é especializada em internet e tudo o que diz respeito à rede, com ênfase em comportamento e marketing. Bem diagramada, cheia de matérias interessantes e com um site que permite "folhear" as edições online. Vou acompanhar de perto...


CAÇA-FANTASMAS: PRIMEIRO O JOGO, VAI!

Tudo bem que vem o terceiro filme da série, e já estou ansioso por rever Peter, Egon, Ray e Winston; mas quero ver isso aqui antes:





Pude ver o game em ação na Comic-Con, mas desde então não tive notícias dele. Se alguém tiver novidade a respeito, por favor, pronuncie-se!

terça-feira, 16 de setembro de 2008

A MENSTRUAÇÃO SEGUNDO WALT DISNEY

Querem ver algo assustador? Eis aí então um desenho de Walt Disney de 1946 chamado "A História da Menstruação". É em inglês e, infelizmente, sem legendas, mas vale uma olhadinha nem que seja para ver a animação:





Ao mesmo tempo em que provoca risos em qualquer um - por exemplo, lá pelas tantas a narradora sugere que a garota/mulher evite dançar "naqueles dias" -, é um retrato interessante da visão educacional de seis décadas atrás. Tenham medo!

(Via Boing Boing)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

AO REDOR

O mesmo livro, a volta ao cinema e uma fase mais eletrônica... Então, eis aí o que anda rodando meu universo cultural...


ESTOU LENDO: "Lullaby". Ainda. Culpem a falta de tempo, a vida corrida... Mas neste fim de semana consegui dar um gás - e, se tudo correr bem, até o fim da semana eu termino o livro. Por sinal, a história deu uma ligeira caída; mas sabe quando a trama vai morninha e fica com jeito de que, a qualquer momento, sofrerá uma guinada? Estou nesse instante.

ESTOU VENDO: Com a volta da temporada americana de séries, a quarta de "Prison Break", a segunda de "Gossip Girl" e "90210". Estou com dois episódios de "Californication" à minha espera, com o segundo de "Tru Blood" chegando a qualquer momento e aguardo ansiosamente pela continuação de "Dexter".

NO CINEMA: Enfim consegui voltar a uma sala escura - não falei que o maldito tempo anda me fugindo? E foi para ver "Ensaio sobre a Cegueira"/"Blindness", a adaptação cinematográfica de Fernando Meirelles para o livro de José Saramago.





Me sinto meio desconfortável para comentar o filme, já que eu (ainda) não li o livro. Mnha impressão é essencialmente sobre a história contada por Meirelles, não a de Saramago... E, sendo assim, gostei. O diretor conduz bem a história - apropriadamente ilustrada pela fotografia chapada de César Charlone - sobre um grupo de pessoas acometido por uma cegueira epidêmica. O elenco encabeçado por Julianne Moore é correto e competente, porém sem brilhantismos. Mas tive uma cisma - e foi justamente com a personagem de Julianne. E vou dar spoilers do filme para explicar...

A birra é simples: sendo ela a única que enxergava no grupo, qual foi a hesitação dela sobre matar os sociopatas da ala 3? Diante da falta de escrúpulos daquele grupo, e parte daquela situação extrema, não entendi qual poderia ser a dúvida daquela mulher em se impôr diante do personagem de Gael Garcia Bernal, ainda mais sendo ela uma fortaleza.

De novo: não li o livro mas imagino/acredito que, nele, o perfil psicológico da personagem de Julianne possa ser mais bem construído a ponto de justificar minimamente a demora de uma atitude mais incisiva diante dos abusos sofridos pelo grupo da ala 1; mas no filme, ao menos para mim, ficou sem justificativa compreender a longa passividade dela diante de tanta covardia e humilhação.

"Ensaio...", o filme, é bom, mas imagino que não deva chegar à excelência do tão elogiado livro. Minha idéia era ter pego a obra em julho, mas não consegui. Ainda em outubro espero começar a ler o texto do Saramago.

ESTOU OUVINDO: Remixes, muitos remixes, de craques como The Twelves, MSTRKRFT e Soulwax, responsáveis por versões que muitas vezes superam as gravações originais, de tão criativas, divertidas e barulhentas que são. Corram atrás que vocês não vão se arrepender...

E por aí, o que anda rodando em torno de vocês?

domingo, 14 de setembro de 2008

CLIPES QUE NINGUÉM PODE DEIXAR DE VER - "FELL IN LOVE WITH A GIRL", WHITE STRIPES



O diretor Michel Gondry é um daqueles Midas do vídeo e do cinema: o que o cara toca vira ouro. Desta vez, foram algumas - ok, muitas - pecinhas de Lego a serviço de um stop motion simples, criativo e original, ao som da ótima e furiosa canção da dupla Jack e Meg White. Tudo ao mesmo tempo, e em menos de dois minutos. Precisa mais?

BAILE CURINGA BOMBOU!

Pouco mais de um dia depois estou recuperado da ótima edição do Baile Curinga em que tive a honra de tocar com JokerJones, Tamba e Marco Texas, o trio que, como sempre, arrebenta. Demais!

Obrigado, Cris, Tambarotti, Marco e Zé pelo carinho, generosidade e competência na pilotagem da festa e a todos os presentes. E quem não pôde ir desta vez, faz mal não: a nova edição do Curinga já está marcada para 17 de outubro. Recomeeeindo!

E vale avisar que este post será atualizado quando rolarem fotos da festa... Pode deixar que eu aviso pelo Twitter!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

PODCAST TUDO ESTÁ RODANDO #5

Enfim, mais uma edição do podcast do blog! Cliquem e ouçam:





Confiram também o tracklist da vez:

- Tilly & The Wall - "Pot Kettle Black"
- Gossip - "Careless Whispers"
- Late of the Pier - "Space and the Woods"
- Black Kids (The Twelves remix) - "I'm Not Gonna Teach Your Boyfriend How to Dance with You"
- Holy Ghost! - "Hold On"
- David Bowie - "Rebel Rebel"

Dicas, sugestões, críticas, elogios? Já sabem: tudoestarodando@gmail.com

COISAS QUE EU VEJO POR AÍ

Na verdade, que eu vi na TV daqui do trabalho:




É. Interferência solar. Nunca um aviso de TV foi tão enigmático. Me lembrei de "Heroes"...

A BELA E ANGUSTIANTE LIVRARIA DA TRAVESSA

Nesta quarta-feira eu dei um pulo na nova filial da Livraria da Travessa. Escondidinha num corredor estreito do Barra Shopping, a loja é linda e espetacular, a exemplo de suas irmãs. É de uma beleza imponente e, em um primeiro momento, para mim é algo angustiante também.



Só achei foto da filial da Barra desse tamanho. Não reclamem...


Na verdade, essa angústia que livrarias como a da Travessa me provocam não é exclusividade delas. É repartida com as lojas de CDs, o Soulseek, a seção de cinema dos jornais, o Google Reader, os guias de seriados da TV americana. A sensação é simples de descrever: uma imensa frustração por saber que não posso absorver míseros 5% do que eu queria ler/ver/conhecer/ouvir/jogar, por diversos motivos que, invariavelmente, acabam desaguando na duplinha falta de tempo+falta de dinheiro. É como estar diante do maior bufê do universo e saber que você não consegue passar do segundo prato. Uma realidade óbvia, mas que, confesso, de vez em quando me pego não sabendo lidar muito bem com ela.

E lugares como a Livraria da Travessa conseguem causar uma dorzinha ao esfregar tal impossibilidade na sua cara de um jeito respeitoso, estante por estante, capa por capa. Na verdade, há um jeito positivo de se encarar isso tudo, e é o jeito que eu tenho para trabalhar essa situação: valorizar a possibilidade de escolha. E a oferta para se fazer isso é monstruosa. A oferta é um universo.

A minha solução já foi tomada, em forma de encomenda - a primeira parte da obra que me apeteceu não tinha na filial - e em breve vou comentá-la aqui no blog. Mas o que vale é dizer que, se há um lugar certo para encarar essa frustração que nos atenta, esse lugar é uma filial - qualquer filial - da Livraria da Travessa. Não tem como não ficar atormentado na chegada, mas há como sair de lá um pouco mais feliz.

É HOJE QUE O COURO COME!

E vai ser no baile Curinga, do qual vou participar como DJ convidado!





Precinho especialíssimo para cair na gandaia: com flyer ou na lista amiga, R$5 até meia-noite, e R$10 depois disso. E para entrar na lista basta responder o tópico da comunidade da festa no Orkut ou pelo e-mail bailecuringa@gmail.com.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

11 DE SETEMBRO DE 2001: ONDE EU ESTAVA

Está em todo lugar na internet - com destaque para o Twitter - e a pergunta da minha estagiária também levantou a bola: onde eu estava no 11 de setembro?

A resposta mais direta? Jogando isso aqui:






Não é piada não. Estava eu em uma mesa, cercado de amigos, insone de tanto atacar o Brasil pela Argélia/Nigéria quando o telefone tocou. Meu pai: "Alexandre, liga a televisão porque estão acabando com os Estados Unidos!". Após o apocalíptico anúncio, levantamos todos e fomos para a frente da TV. E o resto vocês sabem muito bem.

Dois detalhes a acrescentar na história: o primeiro é que a zapeada dos canais foi algo que jamais vi na vida. Me senti em um daqueles filmes de cinema-catástrofe, com os noticiários das emissoras do mundo todo centrados em um só assunto, com imagens em loop do segundo avião atingindo uma das torres gêmeas do World Trade Center. Porém, um deles se destacou em meio a toda aquela loucura. Acompanhem:

TV5: ataque terrorista ao World Trade Center.
Deutsche Welle: ataque terrorista ao World Trade Center.
RAI: ataque terrorista ao World Trade Center.
Globo News: ataque terrorista ao World Trade Center.
CNN: ataque terrorista ao World Trade Center.
BBC: ataque terrorista ao World Trade Center


E o SBT:





De novo: não é piada não. Mas por um lado tem lógica. Tentando adivinhar o que se passou na cabeça dos diretores da TV: "A gente vai entrar em bola dividida pra quê?".


* * *

Ah, o segundo detalhe: foi coincidência ou não terem marcado o início das operações do Grande Colisor de Hádrons para a véspera do aniversário de sete anos do atentado?

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

"90210": UM TIRO CERTEIRO QUE ACERTA EM DOIS ALVOS



Acabei de ver nesta madrugada os dois episódios iniciais de "90210", o novo spin-off de "Barrados no Baile"/"Beverly Hills 90210". E fico feliz em poder escrever que não me decepcionei com o que assisti. Quer dizer, a parte da não-decepção deixo apenas para um dos dois aspectos da trama, pois no outro falo de satisfação mesmo...

Começo com a não-decepção - ou seja, o pedaço de "90210" que não me deixou encantado mas também não me frustrou: a trama teen. Qualquer um escolado em séries adolescentes e em filmes da Sessão da Tarde pode deduzir com precisão a historinha da molecada de "90210": atletas de colégio, fofocaria comendo solta nos corredores - ok, agora temos blogs, mensagens de celular etc. -, discriminação de novatos, namoros acabando, festas de bacanas, climinha de pegação yada-yada-yada. Nisso aí a série joga o feijão com arroz - e seriado teen, se fizer o básico, agrada seu público-alvo, ao qual já não pertenço há um bom tempo. Mas beleza.





Já o tal outro aspecto só faz sentido para os que viram "Barrados no Baile" e diz respeito ao fator spin-off - ou seja, às pontes entre a série nova e sua "matriz", presente sobretudo nos retornos de Brenda Walsh e Kelly Taylor. E querem saber? Os roteiristas fizeram muito bem o dever de casa, indo além do marketing de apenas usar a fama do velho seriado a seu favor.

Até agora está tudo certinho e à altura de "Barrados no Baile". A vinheta de introdução - presente no primeiro episódio e, espero, em outros - funciona, a recriação da West Beverly High está ótima... O Peach Pit repaginado também vai bem, com o simpático Nat ainda no comando. E a brincadeira de procurar referências não tão claras a "Barrados", para mim, encontrou seu auge na presença de Hannah, a filha de Andrea Zuckerman e Jesse Vasquez, apresentando um segmento do telejornal da escola... e sendo sacaneada por seu visual breguinha. Bobeirinhas deliciosas, daquelas que provocam sorrisos nos que viam a série original. Tomara que sejam uma constante usada na hora certa.





Mas a grande badalação em torno da série atendia mesmo pelos nomes de Brenda Walsh e Kelly Taylor. E as duas foram muito bem encaixadas, com Kelly tornando-se orientadora educacional e Brenda uma diretora teatral. Na verdade, a gêmea de Brandon teve apenas uma participação sutil em comparação com a de Kelly, cuja história pós-"Barrados" me convenceu muito: mãe do filho de Brandon e com Erin Silver, a irmã em comum com David Silver estudando na escola e sendo a melhor amiga de Annie, a nova Brenda. Agora é só esperar e torcer para que venham Brandon, Dylan, Steve, Andrea... Se "90210" der certo, nem tem erro: mais cedo ou mais tarde todo mundo vai aparecer. Podem anotar!

A julgar por esses dois episódios iniciais, a mitologia - palavra amada pelos roteiristas e fãs de séries - de "Barrados no Baile" está muito bem respeitada por "90210". Melhor dizendo: a história da turma de Brandon, Brenda, Dylan, Kelly, Donna e Steve de fato está de volta, pegando uma ótima carona na de Annie, Dixon, Navid, Ethan, Naomi e Silver. Aposto que, se continuar assim, "90210" não só vai prender o público adulto como vai fazer muitos adolescentes por aí correrem atrás de "Barrados no Baile". Dois públicos para duas histórias unidas em uma só série que chegou cumprindo o que prometia.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

SALES, O OTIMISTA

Nova tirinha aí:


DEPOIS DO MENTOS + DIET COKE, A CASCATA DE POST-ITS

E aí vão os caras do Eepybird novamente. Depois do famoso experimento do chafariz gerado pela mistura de mentos e Coca-Cola diet, eles agora resolveram brincar com post-its:





Uma versão reduzida desse vídeo teve sua première no comercial de uma série nova do ABC, "Samurai Girl". O filminho chegou ao YouTube na última sexta-feira e já contabiliza mais de 24 mil acessos. Óbvio que, até o fim da semana, esse número duplica, no barato. E prepare-se para notar um certo sumiço de bloquinhos de post-it em seu trabalho... Isso é, se não for você mesmo a tentar imitar o experimento.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

EU + SEXTA-FEIRA = FESTA CURINGA!

Sei que falta muito - e como as segundas-feiras se arrastam, parece estar ainda mais longe do que de fato -, mas é bom para vocês do Rio (ou que estão por aqui) se programarem: nesta sexta, dia 12, eu sou o DJ convidado do baile Curinga!




Comandada pelo trio JokerJones, Tamba e Marco Texas, a Curinga é festa para não ficar parado - sobretudo em se tratando de rock, eletrônico e soul. E eu já estou com os petardos prontinhos para não fazer ninguém sossegar...

A Curinga rola ali na Lapa, no Espaço Multifoco (Av. Mem de Sá, 126) a partir das 23h. E se algum leitor do Rodando me der o prazer da presença, que se apresente pra gente trocar umas idéias!

PRISON BREAK E DEXTER: COMENTÁRIOS!

Neste domingo enfim pude conferir duas novidades: os dois primeiros episódios do quarto ano de "Prison Break" e a estréia do terceiro de "Dexter", que vazou na internet antes de seu lançamento oficial na TV americana.

Vocês já sabem, mas vou avisar: teremos spoilers a partir de agora...





Como pegar uma série que andava longe dos tempos de glória do seu ano de estréia e levá-la de volta ao topo quando ninguém mais acreditava que isso seria possível? Perguntem aos produtores de "Prison Break". Mesmo com seu nome já não fazendo qualquer sentido - talvez por isso a ausência de uma abertura decente -, a série de Michael Scofield e Lincoln Burrows ganhou uma reviravolta e tanto em seu quarto ano a partir de uma premissa espetacular: depois de anos de perseguição, puseram os gatos e ratos para trabalharem juntos. Algo do tipo "Achavam que era ótimo ver Scofield, Burrows e Sucre contra Mahone e Bellick? Esperem até vê-los trabalharem juntos".

Se a idéia é ótima, o objetivo que motivou essa improvável união é excelente: tentar destruir a Companhia com algum respaldo da lei - no caso, o agente Self, homem que tratou de negociar a liberdade de todos em troca do êxito na missão. De quebra, a temporada ainda trouxe de volta a doutora Sara, bem traumatizada com tudo o que sofreu nas mãos de Gretchen; o hacker Roland e o gélido Wyatt, vivido por Cress Williams, que fazia o ex-marido da doutora Bailey em "Grey's Anatomy". Ah, e ainda tem T-Bag com o livro do Whistler.

Se por muitas vezes achei uma quarta temporada de "Prison Break" uma tremenda roubada, os produtores e roteiristas me deram um cala-boca ao mostrar que Scofield e companhia têm sim um caminho ótimo, novo e extremamente promissor para trilhar. Usando a frase tantas vezes repetida nestes dois primeiros episódios: "I'm in"!






Já "Dexter" começou meio morninha. E eu odeio ter que escrever isso, mas esperava mais da volta desta que é uma minhas séries favoritas. Eu juro que não fiquei mais incomodado com o Dexter um pouco mais, hum, feliz; o lance foi a falta de um gancho convincente para este novo ano - ou ao menos em seu episódio inicial. Será que a história de Oscar Prado pode render tanto assim? Talvez esse receio esteja na minha implicância com Jimmy Smits, de quem não gosto nem um pouco; talvez não.

Outra coisa que me incomodou foi a revelação final do episódio. Não, peraí, deixa eu explicar melhor: eu adorei a surpresa de Rita estar grávida de Dexter, mas não gostei mesmo foi do jeito com que ela "descobriu" sua gravidez. Eu até já desconfiava que este era o grande e anunciado evento do fim da estréia mas, na boa, não dá para usar o pudim de chocolate como fórmula de dedução para uma mulher jogar uma bomba dessas. Vacilo dos roteiristas que, acredito, poderá e deverá ser superado com todas as conseqüências dessa descoberta.

Como se trata de uma série cujas duas primeiras temporadas foram espetaculares, e por tudo estar apenas no comecinho, eu relevo tranqüilamente esses pequenos probleminhas do começo de terceiro ano. É aquela velha conversa de que série boa é que nem sexo e pizza: mesmo mais ou menos é sempre boa. No mais, adorei que o carismático Batista seja agora sargento, gostei de ver Debra mais decidida (e com mais moral e menos cabelo também)... Agora, é só esperar que toda a deliciosa podridão humana que aprendemos a gostar em "Dexter" possa se manifestar no caso Oscar Prado. Vamonos!

sábado, 6 de setembro de 2008

CLIPES QUE NINGUÉM PODE DEIXAR DE VER - "COOL", GWEN STEFANI




A diretora Sophie Muller contou a história de amigos que foram um dia namorados de uma forma impecável: o mediterrâneo "Cool" tem locações espetaculares, fotografia à la Talentoso Ripley, climão vintage... Tudo muito bem embrulhadinho num quase curta-metragem que consegue nos deixar em dúvida sobre o quão bem resolvido é o sentimento entre os dois. Tudo à altura da bela música.

Ah, e ainda tem Gwen Stefani espetacularmente morena. Infalível!

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

MADONNA, PRINCE E MICHAEL JACKSON: COVERS DOS CINQÜENTÕES

Madonna, Michael Jackson e Prince: três artistas sensacionais que completaram 50 primaveras cada neste ano. E uma das melhores celebrações deste marco triplo veio do Hypeful: o site juntou 150 versões de músicas dos três - 50 de cada um - feitas por diferentes artistas.





Tem de tudo na seleção. Da parte de Madonna, por exemplo, de Sonic Youth tocando "Into the Groove" ao kitsch Richard Cheese soltando a voz em "Material Girl". Gizele Madoninha ficou de fora...

Já Prince ganhou uma bacana "Raspberry Beret" de Beck e uma singela "Nothing Compares 2 U" com os Stereophonics, entre diversas outras. E Jacko? "Beat It" rockona com o Supergrass, "I Want You Back" com Mika...

A maioria das versões foi gravada ao vivo. Muitas são legais, outras "ok", algumas bem fracas... Mas todas dignas da sua curiosidade. Clique e escute tudo!

(Via PopCandy)

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

TIM FESTIVAL 2008: ESCALAÇÃO E COMENTÁRIOS

Madonnas à parte, enfim saiu a escalação do Tim Festival 2008! E, na lista, nada de Ting Tings, nada de Radiohead - oooh! - mas em compensação algumas ótimas atrações para fazer a alegria e desfalcar as finanças de assalariados fãs de rock, jazz e música eletrônica.

Aqui você confere a escalação completa e, abaixo, meus comentários sobre o que verei, o que gostaria de ver mas não verei e o que não veria nem se me pagassem. Quer dizer, pagando até veria, mas como não vai ser o caso...


O QUE VEREI

- THE NATIONAL - Conheço pouquinho, mas gosto do que conheço, sobretudo das coisas do "Alligator", penúltimo álbum deles. Vamos ver como se saem...





- MGMT - Vou dar uma de abusado e levantar a plaquinha dos caras no Maracanã: "Eu já sabia!" - e o melhor é que tenho como provar, heh. Ótimo poder conferir a dupla Ben Goldwasser e Andrew Van Wyngarden e banda ao vivo, tocando o Oracular Spetacular. O que vai ter de indie chorando com "Time to Pretend"...

- KLAXONS - Hum. Hummm. Hummmmm... É curioso. Eu nem desgosto de Klaxons, mas gosto bem mais dos remixes das músicas deles - como esse aqui, do Soulwax, para "Gravity's Rainbow". Quem sabe não me surpreendem?





- THE GOSSIP - Taí uma admiração tardia. Até achava bacana "Standing in the Way of Control", mas ainda não tinha ouvido o disco homônimo. Escutei recentemente e curti - nada incrível, porém legal. E pelo que já vi nos YouTubes da vida, a vocalista Beth Ditto é boa de palco pra cacete. Tô confiando!


- NEON NEON - Eu curto o Gruff Rhys - que fez com os Super Furry Animals um showzaço em 2003 - e gosto de Boom Bip também. E o projeto que os une é bacana e bem divertido. Imagino que deva abrir a noite, já que toca com Gossip e Klaxons...


O QUE GOSTARIA DE VER

- KANYE WEST - Não sou exatamente um fã dele, mas "Stronger" (a com sample de Daft Punk) e, sobretudo, a participação dele em "American Boy" (da Estelle) são boas credenciais para se dar atenção ao cara.

- PAUL WELLER - Se ele ainda tocasse músicas do The Jam eu seria presença certa; mas como não é o caso, vou passar, ciente de que posso perder um grande show. Na verdade, ainda estou na dúvida...

- BILL FRISELL - Guitarrista que tocou com John Zorn no Naked City e com o Mike Patton no Mister Bungle? Loucura. Mas loucura das boas. Pelo menos a julgar com as parcerias/colaborações com os dois insanos citados.

- SONNY ROLLINS - Não saco muito de jazz, mas sei que é lenda do saxofone. Queria conferir.

- INSTITUTO - O show se chama "Instituto apresenta Tim Maia Racional". Novidade zero - até porque geral já conhece a (excelente) fase Universo em Desencanto do Síndico. Mas ver isso ao vivo é semrpre legal.

- JUNIOR BOYS - No perfil deles do MySpace tá lá: Electro/Pop. Boa. E no menu de músicas, sons muito legais, como "In the Morning" e "Like a Child". Fica como indicação!


O QUE NÃO VERIA NEM SE ME PAGASSEM

- GOGOL BORDELLO - Chato. Chato pra cacete... Um arrebentamento pentelho, nervoso. Parece um cortiço circense auditivo. Me incluam fora dessa.


* * *

Óbvio que deixei muita gente de fora dos comentários; e o que não citei simplesmente ignoro/não conheço/não quis correr atrás... E por agora, o que tenho a dizer é que achei uma escalação bem modesta, pelo menos em relação às das edições anteriores. E ainda vale ser prudente e esperar cancelamentos e suas conseqüentes substituições...

VITAMINA #4




Nova edição da seção que é praticamente um "tudo está rodando" dentro do Tudo Está Rodando. E como eu começo falando do episódio de estréia da segunda temporada de "Gossip Girl" ocorrida na noite de segunda-feira, deixo para você a chance de ir direto ao segundo tópico sem estragar sua surpresa...


"GOSSIP GIRL": UM BOM RECOMEÇO





É verdade! Gostei do início deste novo ano, hein? Temporada que chegou com a curiosa revelação de que Chuck contratou os serviços sexuais de três brasileiras! Também achei divertido Nate de caso com a (excelente) mulher mais velha e o excepcional momento em que Blair toma uma escovada daquelas do falso James... Meio chatola o atrito entre Jenny e sua personal-Wilhelmina< /uglybetty>, mas vá lá. E por falar em pentelhas, um episódio sem Vanessa. Boa!

A única barra forçada que me incomodou foi essa história de transformar o Dan em garanhão, só para mostrar que ele não fica atrás da Serena em relação a beijos na boca só por diversão. Mas é um novo ano que aponta para direções que parecem interessantes. Por isso, vou seguir a sugestão no narradora/blogueira quando diz que vem muito mais por aí e seguir acompanhando a série antes de chegar por aqui.


LEVE, MAS COM UNS PROBLEMINHAS...


Falando em novidades, quem já testou o Google Chrome, o navegador do Google? Eu. E achei promissor, pois é de fato leve, objetivo e tem alguns recursos matadores como a opção de "criar atalhos de aplicativos", utilíssimo para fazer surgir páginas de serviços cadastradas pelo Boxonline - como o próprio Google reader - acessados diariamente de casa, já logado; e as páginas invisíveis - abas que não aparecem no histórico do Google. O que vai ter de tarado usando esse recurso...

Mas Chrome também tem problemas. Além da intrerface feiosa, há também alguns pequenos erros de navegabilidade que devem ser corrigidos em muito breve, espero. Ah, e ainda tem uma logomarca bem parecida com a da Rede Record. Confiram:





Brincadeiras à parte, vale o seu pulinho aqui para baixar e dar uma fuxicada nele!


VICIANTE FEITO..."LOST"

Eu jurei para mim mesmo nunca falar de minha série por aqui - até porque eu já faço isso noutro lugar - mas na verdade "Lost" é só um pano de fundo para esse viciante joguinho aqui. Cliquem, divirtam-se e me digam se eu não tenho razão.

Ah, e só fiz 77 pontos. Mas prometo melhorar!

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

TOP 5 GADGETS DE R2-D2

Darth Vader pode ser o vilão mais espetacular da história do cinema - e é -, Boba Fett, um personagem ultra-carismático... Mas nenhum deles deve barrar R2-D2 na lista de gadgets bacanas de Star Wars. Afinal, ele é baixinho, é um robô, faz barulhos sensacionais...

Então, listei os cinco melhores objetos de consumo inspirados no andróide. Lá vai:




5º) PEN DRIVE - Claro que a mania de pendrives estilizados iria se aproveitar da estampa de R2-D2; e a empresa Mimoco lançou o modelo do robô, disponível em modelos de 1 a 8GB. Pena que já está esgotado...




4º) FRIGOBAR - Na verdade está mais para minicooler. O item de colecionador mede 35x64x51cm e está saindo a salgados US$1070 neste site japonês aqui.




3º) WEBCAM - E sem fio! E com controle remoto! Isso aí: você pode pôr o figurinha pra correr a casa toda e filmá-la em videochats e similares. Tanta praticidade tem um (alto) preço: US$349,95. Interessados, tratar aqui.




2º) ROBÔ DE BRINQUEDO - Resolvendo a frustração de todo moleque que queria ter um R2D2 de brinquedo, a pequena réplica do robô é espetacular: faz sons típicos do original, dança, acende luzes, segue você pelos cômodos e até responde aos comandos do dono. E tudo isso por apenas (?) US$169,95! Agora, se comprar, por favor, me chama para tomar um lanche na sua casa que eu quero ver o andróide in loco...




1º) PROJETOR + DECK DE IPOD - Essa traquitana era para ficar com a medalha de prata, mas depois do vídeo que eu vi na página do fabricante não deu não. Imagina jogar Playstation 2 no teto com tudo projetado pelo R2! No teto! E o controle remoto é a Millenium Falcon... Se eu fosse rico, gastava US$3000 sem hesitar no andróide. Como não?


* * *

E vocês, qual(is) desse(s) iten(s) gostariam de ter? E teria eu me esquecido de algum gadget R2esco espetacular?
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