Neste domingo enfim pude conferir duas novidades: os dois primeiros episódios do quarto ano de "Prison Break" e a estréia do terceiro de "Dexter", que vazou na internet antes de seu lançamento oficial na TV americana.
Vocês já sabem, mas vou avisar: teremos spoilers a partir de agora...
Como pegar uma série que andava longe dos tempos de glória do seu ano de estréia e levá-la de volta ao topo quando ninguém mais acreditava que isso seria possível? Perguntem aos produtores de "Prison Break". Mesmo com seu nome já não fazendo qualquer sentido - talvez por isso a ausência de uma abertura decente -, a série de Michael Scofield e Lincoln Burrows ganhou uma reviravolta e tanto em seu quarto ano a partir de uma premissa espetacular: depois de anos de perseguição, puseram os gatos e ratos para trabalharem juntos. Algo do tipo "Achavam que era ótimo ver Scofield, Burrows e Sucre contra Mahone e Bellick? Esperem até vê-los trabalharem juntos".
Se a idéia é ótima, o objetivo que motivou essa improvável união é excelente: tentar destruir a Companhia com algum respaldo da lei - no caso, o agente Self, homem que tratou de negociar a liberdade de todos em troca do êxito na missão. De quebra, a temporada ainda trouxe de volta a doutora Sara, bem traumatizada com tudo o que sofreu nas mãos de Gretchen; o hacker Roland e o gélido Wyatt, vivido por Cress Williams, que fazia o ex-marido da doutora Bailey em "Grey's Anatomy". Ah, e ainda tem T-Bag com o livro do Whistler.
Se por muitas vezes achei uma quarta temporada de "Prison Break" uma tremenda roubada, os produtores e roteiristas me deram um cala-boca ao mostrar que Scofield e companhia têm sim um caminho ótimo, novo e extremamente promissor para trilhar. Usando a frase tantas vezes repetida nestes dois primeiros episódios: "I'm in"!
Já "Dexter" começou meio morninha. E eu odeio ter que escrever isso, mas esperava mais da volta desta que é uma minhas séries favoritas. Eu juro que não fiquei mais incomodado com o Dexter um pouco mais, hum, feliz; o lance foi a falta de um gancho convincente para este novo ano - ou ao menos em seu episódio inicial. Será que a história de Oscar Prado pode render tanto assim? Talvez esse receio esteja na minha implicância com Jimmy Smits, de quem não gosto nem um pouco; talvez não.
Outra coisa que me incomodou foi a revelação final do episódio. Não, peraí, deixa eu explicar melhor: eu adorei a surpresa de Rita estar grávida de Dexter, mas não gostei mesmo foi do jeito com que ela "descobriu" sua gravidez. Eu até já desconfiava que este era o grande e anunciado evento do fim da estréia mas, na boa, não dá para usar o pudim de chocolate como fórmula de dedução para uma mulher jogar uma bomba dessas. Vacilo dos roteiristas que, acredito, poderá e deverá ser superado com todas as conseqüências dessa descoberta.
Como se trata de uma série cujas duas primeiras temporadas foram espetaculares, e por tudo estar apenas no comecinho, eu relevo tranqüilamente esses pequenos probleminhas do começo de terceiro ano. É aquela velha conversa de que série boa é que nem sexo e pizza: mesmo mais ou menos é sempre boa. No mais, adorei que o carismático Batista seja agora sargento, gostei de ver Debra mais decidida (e com mais moral e menos cabelo também)... Agora, é só esperar que toda a deliciosa podridão humana que aprendemos a gostar em "Dexter" possa se manifestar no caso Oscar Prado. Vamonos!
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
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4 comentários:
ONDE TEM O PILOT DE DEXTER?!?!
Carlão eu também achei o primeiro episódio de Dexter meio morno, algumas coisas realmente me incomodaram!Gostei muito daquela cena dele no dentista, mas a nova trama da Deb não me convenceu!
E discordando de você, achei o cena da noticia da gravidez muito bacana. Acho que ela relembrou de como estava se sentindo quando descobriu que estava gravida das outras crianças!
CARALHO... DEXTER JÁ COMEÇOU?
EITA NÓIS TENHO QUE BAIXAR JÁ!
Pro Anônimo aí de cima...
http://series-links.blogspot.com/search/label/Dexter
aí tem, legendado já!
Abraço!
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