sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Beach Boys, juntos novamente...e prontos para criar














É coisa de fã. Quando bati os olhos na notícia de que Brian Wilson e os demais Beach Boys ainda vivos - Mike Love, Alan Jardine e Bruce Johnston - vão se reunir para comemorar os 50 anos de surgimento da banda, fiquei balançado.

Pentelhésimos de segundo depois, logo pensei que essa reunião dos Beach Boys, embora tenha toda a carga emocional para pessoas como eu, teria exatamente a mesma pegada da maioria desses trocentos reagrupamentos de bandas já extintas: a de formar uma jukebox viajante, olhando para o passado e ponto. Só que...

Só que a mesma notícia traz a informação de que a banda celebrará o reencontro com um disco, incluindo músicas inéditas de Brian. Que tal?

Admirável. Os Beach Boys não são o Blur. Nem os Stone Roses. Tampouco os Pixies. Falando sério, embora Mike Love tenha ganhado (e exercido) o direito de usar o nome "Beach Boys", a banda que maravilhou o mundo acabou há bastante tempo - pouco menos do que três décadas. E agora, que poderia voltar e cair e optar pelo caminho da jukebox viajante - que não, não é indigno, embora não seja nada glorioso -, promete agregar um pouco mais. Como disse, em se tratando de tiozões que não têm mais nada a provar, minimamente admirável. Eles podiam subir e mandar seus 2352 greatest hits que estava na boa. Mas não: vem coisa nova aí. E assinada pelo líder da banda e um dos maiores gênios que a música pop já conheceu.

O que podemos esperar? Não faço ideia. Só sei que vai sobrar carisma quando os caras estiverem, depois de tanto tempo, reunidos diante de um público. E bastam poucos segundos para confirmar isso. Assistam só:


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