segunda-feira, 25 de agosto de 2008

FAIXA A FAIXA: "INTIMACY", BLOC PARTY



Uma nova seção do blog, em que contarei minhas impressões de cabo a rabo, faixa a faixa, de alguns dos discos que chegarem até mim, e vice-versa. Pra começar, o novíssimo do Bloc Party, já lançado em formato digital:


"Ares" -
Vocais fugindo de um lado para o outro, abusando do estéreo, caos sonoro e uma bateria inspirada em "Tomorrow Never Knows", clássico psicodélico dos Beatles. Começo porradão.

"Mercury" - O primeiro indício de que Kele Okereke e cia. iriam pisar fundo no grave ao longo de "Intimacy". Bom arranjo de metais, conduzindo o ouvinte até um refrão pesado feito... mercúrio.

"Halo" - O primeiro hit de pista do disco. De guitarras aceleradas, dançante e nem tão pesada, poderia muito bem estar no primeiro disco da banda.

"Biko" -
Pausa para a calmaria. Não curti tanto, mas não por ser mais tranqüila. Melodia um pouco cansativa...

"Trojan Horse" - Boa retomada, e um novo convite para a pista de dança.

"Signs" - A singela canção tem introdução com um pezinho - pezinho mesmo - no Radiohead e uma melodia simples, mas funciona.

"One Month Off" - Outra que vai tocar nas festas rock por aí. Brincadeiras eletrônicas para ninguém ficar parado. Uma das melhores do disco.

"Zepherus" - Eletrônica, meio quebradinha, não chega a ser ruim mas confesso não ter me agradado.

"Better Than Heaven" - Climão oitentista que não empolga até a quebradeira a partir dos três minutos de música. Nada espetacular, mas melhora.

"Ion Square" - Um encerramento morno para o disco. Tem clima de encerramento para uma festa que começou bem boa...

NOTA FINAL: 6,5. "Intimacy" é um disco de altos e baixos, que acerta direito quando vai por caminhos não tão costumeiros para a banda - um som mais grave, pesado, presente sobretudo no comecinho do álbum - mas de vez em quando esbarra no comodismo de melodias pouco criativas e até de certa forma preguiçosas. Dentre êxitos e tropeços, vale a audição.

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