terça-feira, 26 de agosto de 2008

"LIPSTICK JUNGLE": UMA SELVA DE MESMICES




Ontem conferi a estréia de "Lipstick Jungle" na Fox. Mas antes preciso dizer duas coisas:

1º) Fox, por favor, corrija a narradora das chamadas dos intervalos: é "Jungle", e não "Jêngle";

2º) Não consigo mais ver três segundos que sejam do comercial do celular/mp3 player da Sony Ericsson.


Enfim, falemos de "Lipstick". A impressão que tive é a de que a estréia não passou de um episódio número zero (e não nota zero, entendam). É porque o primeiro, sem dúvida, não vai além do mínimo do que se espera encontrar em qualquer estréia: uma apresentação correta de seus personagens principais. Foi um prefácio de 42 minutos e só.

E nesta longa introdução, o problema que vi em "Lipstick Jungle" não são seus clichês narrativos - que em muitas vezes não me incomodam em nada - mas sim a falta de criatividade nas tramas. Há uma aparente(?) incapacidade em conseguir desenvolver uma história diferente das que tantas vezes já foram vistas pelo público em atrações que têm como protagonistas amigas repensando a vida adulta. Pare para pensar: quantas milhares de vezes nós já vimos na ficção mulheres bem-sucedidas na profissão mas problemáticas em suas relações afetivas?

De partida, isso já dá um ar de mesmice a Wendy Healy e Nico Reilly, personagens das lindas Brooke Shields e Kim Raver; e poderia promover algum destaque a Victory Price, papel de Lindsay Price, estilista que amarga uma decepção profissional mas que tem um novo e promissor pretendente. Poderia: na verdade, Victory me pareceu a mais chata das três. Culpa do papel? De Lindsay? Dos roteiristas? Fico com a velha opção: "todas as alternativas anteriores".

Mesmo com os problemas, "Lipstick Jungle" há de agradar muita gente, sobretudo o público feminino. Se você gosta de ver mulheres no fim dos 30/início dos 40 anos vivendo na TV dramas e situações presentes mês sim, mês sim em revistas como Nova e Marie Claire, é um progama legal. Mas se você quer algo melhor e do mesmo gênero, pegue na locadora um DVD de "Sex and the City" ou "Ally McBeal" e se divirta melhor. Wendy, Nico e Victory fariam a mesma coisa.

3 comentários:

Leandro [ZEUS] disse...

Fala Carlão!

eu assisti tbm O "lipstick Jéngle" rsrs

confesso q achei sessão da tarde...realmente vai agradar quem curte o estilo de narrativa.

Eu adorava Ally Macbeal!!! rsrs no começo achei q Eli Stone ia ser parecido pela chamadas.... mas gostei mto...


Cara tem alguma noticia sobre CHUCK???

abção cara

Gabriela Spinola disse...

Totalmente mais do mesmo. mas vale dar uma chance, né? Voce tem que ensinar pra Cláudia Croitor esse espírito "renovador" de séries: vc ve uma vez, não gosta, assiste outra vez e tenta mudar de opinião. Se não adiantou, não tem remédio...

Flavia Caruso disse...

Oi, Carlão!
Acompanhei a primeira temporada junto com a nbc.
Realmente, começa um pouco chato e fica mais interessante no decorrer da trama. A primeira temporada, com 7 episódios, pode ser considerada uma apresentação do que será a série á partir da segunda. É o que dizem... Se continuar na mesma eu desisto!
Beijos mil!

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