Me apropriei gentilmente desta montagem publicada pelo Doobybrain para lamentar a saída de Steve Carell do elenco de The Office, comunicada pelo próprio. Segundo contou o E!Online, Carell fica na série até o fim da próxima temporada, a sétima.
E aí fica a pergunta do título. O que vocês acham? Minha resposta é: possivelmente não. Deixo uns 0,32% de chance para que sim, caso roteiristas e produtores arrumem um sucessor à altura, com essa passagem de bastão sendo realizada de forma sensacionalmente hilariante ao longo deste ano de adeus de Michael. É difícil, mas já me preparo para o adeus dele...e da série.
O autor do vídeo glicosado acima se chama Patrick Boivin, e já fez outras coisas legais. E se me disserem que arrumo um desses bichinhos na Suipa de Tatooine, dou um jeito de dar um pulo lá hoje mesmo.
Mais um bom episódio da terceira temporada de True Blood que, aos poucos, vai engrenando. Em destaque, tivemos Bill que, para proteger Sookie, Bill jurou lealdade a Russell, Rei do Mississipi - uma mudança que não apenas oficializa a rixa entre Eric e Bill como deixa o nórdico mais perto de Sookie...
Mais sobre It Hurts Me Too em tópicos:
- Russell só melhora. O ator, Dennis O'Hare, está a altura do personagem, que já é um dos pontos fortes da temporada.
- Que família, hein, Sam? O pai dele de cueca está entre as piores imagens já proporcionadas a mim pela série. E o cara me parece um Keith Richards, com uns 120 anos a menos...
- Tara, após a estada no quarto de motel barato de Franklin: "Eggs? Quem é Eggs?".
- Falando nela, sua intérprete, Rutina Wesley, tem óbvio desconforto com cenas de nudez.
- Tirada após tirada, Pam cresce na trama a cada episódio. E enfim a vimos em ação...
- Sem sair muito da área - ok, infâmia -, e o exame de Arlene? E aí ela vem e faz a titica com o melhor sequelado de BonTemps. Vai conseguir contar a verdade?
- Campanha nova deste blog: Eu quero Jessica no uniforme do Merlotte's. Com cara de obsessão.
- Belo gesto, o de Sookie. Promoveu o funeral de Eggs e desarmou a descerebrada da Tara.
- Todos estamos de prova de que Lafayette quer se ajeitar. Mas não vai conseguir isso tão cedo.
- E então Bud Dearborne se demitiu! E meu palpite se confirma: Andy vira xerife, abrindo uma vaga para Jason...
- Alcide e Sookie. Acho que teremos a formação de um quadrado amoroso logo, logo...
- Mais Franklin: qual o interesse dele por Bill Compton? Ou melhor: ele está agindo a mando de quem?
- Lou Pine's Bar. Lu-pine. Lupine. Sacaram? E por que todo lobisomem tem que ter essa vibe de roqueiro velho?
- Só pra terminar com a última cena, o acesso de raiva de Bill não poderia ter tido melhor demonstração do que a torcida de pescoço à la O Exorcista. Sexo violento - pra não dizer estupro - para reclamar a perda de sua humanidade...
*** Já estão participando da Promo True Blood, em que o Rodanders, o Box de Séries e a HBO Brasil darão um kit com DVDs, livros, camiseta etc.? Cliquem aqui e saibam mais!
Há um tempo ganhei de presente Umbigo Sem Fundo, livro em quadrinhos de um tal Dash Shaw, que para mim nada mais era do que um desconhecido. Na verdade, já vinha namorando a obra há tempos, por me parecer diferente, 100% singular já pelos dados de sua banda, que trazia informações divertidas, do tipo "Há vários gêneros de gêneros. Este é:", e a palavra "mistério" sublinhada, escolhida entre outros tipos. De cara, me soava divertida e estranha. Estava certo, mas Umbigo Sem Fundo não é apenas isso.
O livro conta a história dos Loony - em inglês, palavra que é sinônimo para louco, mas que na história é (também) o sobrenome de uma família composta por três filhos de pais já na terceira idade. David e Maggie Loony decidem se separar após 40 anos de união, e chamam os filhos Dennis, Claire e Peter (e respectivos agregados e filhos) para uma minitemporada em sua casa, localizada em uma cidade de praia, para contar a novidade.
O trio não é exatamente unido, os pais não são exatamente calorosos e a notícia bate de forma diferente em cada um dos integrantes da família: Dennis, o mais velho, fica transtornado/inconformado, Claire tenta ser compreensiva e Peter... bom, Peter - espertamente retratado por Shaw com a cabeça de um sapo, do jeito que o caçula dos Loony se imagina -, sempre se sentiu um outsider mesmo; então... E no meio disso tudo, textos em código, silêncios que dizem muito... e imagens. Muitas e excelentes e fortes e simples.
Tudo bem que qualquer bunda-mole não-expert em quadrinhos saiba que uma boa história do tipo precisa ter imagens que casem absurdamente com o texto escrito, mas Shaw vai além desse dever de casa, por sinal muitíssimo bem executado, com direito a estrelas no caderno: os traços e enquadramentos que ele escolhe dão um ritmo sedutor ao pequeno drama dos Loony. A impressão que se tem é a de que o ângulo de cada quadrinho foi pensado por horas - e a imagem ao lado, que retrata uma fila de supermercado, é um excelente exemplo disso.
Umbigo Sem Fundo é uma crônica sobre nascimento, crescimento, morte e pós-vida das relações humanas, especialmente as familiares, sem grandes sobressaltos além daqueles que fazem parte da estrada por todos nós conhecida, entendida e percorrida de formas diferentes: a velha e esquisita vidinha nem sempre analisada mas que de vez em quando acaba excepcionalmente exposta por sujeitos como Dash Shaw, mostrando a singeleza de momentos delicados, embaraçosos e esquisitos presentes no cotidiano que nos passa batido por conta das circunstâncias. Indicado para amantes de contos sobre a nossa vida ordinária e para os que gostam de se enxergar em excelentes histórias alheias.
E a segunda é espetacular: com o apoio do HBO Brasil, o Tudo Está Rodando e o Box de Séries estão dando um kit espetacular de True Blood. É isso aqui:
O kit contém:
- DVDs da primeira e segunda temporadas;
- Os livros Morto Até o Amanhecer e Um Vampiro em Dallas (da escritora Charlaine Harris, da série The Sookie Stackhouse Chronicles, na qual o seriado se inspira);
- O CD da trilha sonora original da primeira temporada;
- Chaveiro, buttons e camiseta!
Para ganhar é preciso usar sua criatividade no Twitter: você deve completar a(s) hashtag(s) que vamos soltar através dos twitters @boxdeseries e @tudoestarodando. Vale a pena seguir as duas contas de Twitter, pois podemos divulgar hashtags diferentes em cada uma! Outra coisa: Inicialmente serão duas hashtags, mas pode ser que surjam outras.
ATENÇÃO: não é preciso pôr nos seus twits os @s do Box e do Rodanders não, já que vamos monitorar somente as hashtags, ok? A frase que escolhermos como a mais bacana leva o kit sangrento...
O resultado sai no dia 12 de julho, divulgado aqui e no Box, claro. Escrevam quantas frases quiser. Quanto mais ideias, mais chances você tem de faturar. Boa sorte!
A ignorância é uma bênção de diversas formas - e a minha favorita é a que justamente nos fomenta a sair do esquecimento. Digo isso porque hoje estava numa livraria e dei de cara com um livro de ilustrações de um sujeito cujo traço (e toy arts) eu sempre curti mas do qual eu não conhecia o nome. Agora eu sei quem é ele: Gary Baseman. Mais conhecido como o cara que faz desenhos como esse aqui:
De novo a bênção. Uma vez descoberto o nome, fui googleá-lo, e descobri que ele fez um desenho para a Disney chamado Teacher's Pet. A sinopse é bem divertidinha: um cachorro que quer ir à escola e para isso se disfarça de menino. Um trecho:
Não sei se isso passa ou passou na TV brasileira, mas dá pra achar uma porrada de episódios no YouTube. Sobre as ilustrações, dá pra ver muita coisa no site oficial do Baseman. Os toy arts, creio, podem ser encontrados por aqui nas melhores casas do ramo - heh -, mas muito provavelmente a preços extorsivos. Agora, pra comprar os livros dele, melhor recorrendo à velha e boa Amazon, já que são isentos de imposto brasileiro e custam bem menos do que no Brasil. Beeem menos.
É, é mais um post sobre Scott Pilgrim vs. The World. Mas o que posso fazer se o hype tá pegando serinho, se o buzz tá comendo solto?
Agora, foi a vez de oPitchfork contribuir com o burburinho, divulgando a lista de músicas que estarão na trilha do filme. Peguei-a não por lá, mas do Super Hero Hype...
Tem coisas muito boas, como Metric, Beck, T-Rex, Frank Black e, claro, a Sex Bob-Omb, banda de Scott, Stephen Stills e de minha favorita, a baterista Kim Pine. Olha a tracklist aí:
01 SEX BOB-OMB (Beck): We Are SEX BOB-OMB
02 Plumtree: Scott Pilgrim
03 Frank Black: I Heard Ramona Sing
04 Beachwood Sparks: By Your Side
05 Black Lips: O Katrina!
06 Crash and the Boys (Broken Social Scene): I'm So Sad, So Very, Very Sad
07 Crash and the Boys (Broken Social Scene): We Hate You Please Die
08 SEX BOB-OMB (Beck): Garbage Truck
09 T. Rex: Teenage Dream
10 The Bluetones: Sleazy Bed Track
11 Blood Red Shoes: It's Getting Boring by the Sea
12 Metric: Black Sheep
13 SEX BOB-OMB (Beck): Threshold
14 Broken Social Scene: Anthems for a Seventeen-Year-Old Girl
15 The Rolling Stones: Under My Thumb
16 Beck: Ramona (Acoustic)
17 Beck: Ramona
18 SEX BOB-OMB (Beck): Summertime
19 Brian LeBarton: Threshold 8 Bit
A trilha sonora do filme sai três dias antes do lançamento do longa, que acontece 3 de agosto. Quem não vai querê-la?
É impressionante como, no papel, a ideia parece ainda mais simples do que na tela. Também por isso se torna tão genial - como o Google bem nos lembrou recentemente.
Beautifully Broken é o nome do segundo episódio da temporada - por sinal, bem melhor do que o primeiro...
Desta vez, o tema central foram os personagens e seus laços familiares esquisitaços. Da esquisitíssima turma dos shapeshifters ao frescuríssimo nobre território do Rei do Mississipi...
- Lobisomens nazistsas? Uau. E muito bom o clima Inglorious Bastards do flashback com Godrich e Eric na Alemanha. Excelente.
- Quem além de mim acha que Pam vai pegar a Jessica pra criar? No bom sentido, digo.
- Sensacionais os esporros que Lafayette dá em Lettie Mae. Vou morrer dizendo: mesmo com toda a porralouquice, Lafa é um dos habitantes mais sensatos de BonTemps.
- Falando nisso, Nelsan Ellis - o intérprete do cozinheiro -, mais uma vez, muito bom.
- Pô, Jessica. Dá uma chance pro Hoyt. E tá na hora de ela desovar esse defunto mala...
- Sookie para Jason: "O que você está fazendo, comendo meu frango no escuro?". Frases que só True Blood pode nos dar.
- Outro bom momento cômico foi a listinha do weirdo de estimação Terry Bellefleur para Arlene. Terry é um dos diversos personagens secundários excelentes de True Blood...
- Pensamento do dia: quando se é um metamorfo novo, uma hora se é pitbull, na outra, uma coruja.
- Curti muito a realeza afetada do Mississipi e seu banquete com a típica afetação edmottiana. Aliás, os personagens da nobreza vampiresca são especialmente bons.
- Vem aí Máquina Mortífera, versão BonTemps. Estrelando Jason Stackhouse e Andy Bellefleur.
- Sai Eggs, vem um vampiro espião. A depressão bate, mas a fila anda para Tara. Só que, mais uma vez, é uma furada - agora, qual é a dele, stalkeando Sookie?
- Dois episódios, praticamente o mesmo encerramento. Será a última vez que teremos o gancho vampiros x lobisomens? Já podem variar...
- E para terminar, o melhor momento do episódio, disparado:
Não consigo pensar em nada que possa superar esse momento. Não por agora.
É aquela coisa: dá para brincar com formato do rosto, cabelo, olhos, roupas, acessórios etc. e, uma vez pronto, criar avatar pro Facebook, Twitter, fazer papeis de parede e, claro, salvar a imagem. Este sou eu:
Mas não é só isso: o Avatar Creator ainda tem um joguinho à la 8-bit em que você só vai coletando as moedinhas que caem do céu. Simples e übercool. O hype só está começando. Resistir é inútil.
Snoop Doggy Dog, sempre cachorrão - desta vez, pra cima da garçonete mais gostosa de BonTemps. Aquecimento divertido para o episódio #2 desta terceira temporada.
18 de junho de 1942: nasce Paul McCartney. 20 de junho de 1942: nasce Brian Wilson. Pela proximidade das datas, os dois gênios - provavelmente os maiores - da música pop já foram chamados por aí de musical twins. Então, fico no meio do caminho para celebrar os dois aniversários.
O vídeo acima foi extraído daquele famoso concerto realizado no Palácio de Buckingham; e dentre os convidados presentes no palco está Brian Wilson - ao lado de outro ensandecido: Ozzy Osbourne.
Numa outra vibe, abaixo temos Brian Wilson e sua banda tocando God Only Knows em Amsterdam no ano passado. A ovação do público no fim da música é de arrepiar.
Plants vs. Zombies. Zombieland. Orgulho e Preconceito e Zumbis. Os mortos vivos bem que tentaram - e tentaram muito bem -, mas num momento errado: há uns dois anos, quem manda no universo do entretenimento sobrenatural são os vampiros. Porém, honrando a teimosia própria da raça, os zumbis farão uma nova investida, e das boas: The Walking Dead, seriado de TV inspirada na série de quadrinhos.
The Walking Dead conta a história de um mundo tomado por zumbis - duh -, no qual o xerife Rick Grimes (o sujeito acima, interpretado por Andrew Lincoln) é um dos poucos humanos remanescentes. Ele acorda de um coma com o planeta já dominado pelos comedores de cérebro, e parte em busca de sua família. Yeah.
A série, produzida pelo canal AMC - hã? - já gera muito buzz online; e se minha velha intuição não me falha, prevejo um sucesso cult quase do nível de True Blood. Os efeitos especiais prometem, nos apontando cenas como essa aqui...
E claro que teremos momentos de clássicos do gênero, como as caçadas em horda:
The Walking Dead já tem blog e estreia em outubro nos EUA. De ruim mesmo, só a informação de que a primeira temporada terá parcos seis episódios. Mais um motivo para acreditar em sucesso, pois só consigo me lembrar da frase do manager vivido por Tom Hanks em The Wonders à sua nova banda de sucesso: "Sempre saiam do palco antes que os aplausos acabem". Que os zumbis toquem logo.
Acho que esse test drive está bem melhor do que o anterior; e já até vislumbro pessoas que nunca folhearam a história em quadrinhos curtindo. Mas curtindo tanto que irão parar numa banca ou livraria. Épico.
Eu realmente acho que vai ser... um fiasco. É de Raja Gosnell, mesmo diretor de "Scooby Doo" - aquele mesmo, em que o dogue alemão era animado -, e mesmo se só formos julgar esse trailer, na minha opinião é 0% empolgante. Posso estar errado - e, em casos como esse, quero sempre estar -, mas achava melhor terem deixado os homenzinhos azuis em seu devido lugar: nas memórias da infância.
Não tem pra #NBA (em plena final Lakers vs Celtics), pra #WorldCup ou pra nenhuma outra hashtag bombante da atualidade: há quase uma semana CALA BOCA GALVAO (assim mesmo, sem til nem vírgula) figura no topo dos trending topics mundiais do Twitter. Rapidamente "a maior piada interna de um país", como definiu alguém por lá, ganhou uma força colossal e ares de sofisticação, com campanha fake-ecológica em pôsteres e vídeos para convencer a gringalhada a twitar a expressão, rendendo matérias e mídia espontânea para a gozação.
Chega a ser quase difícil encontrar algum brasileiro no Twitter que não tenha passado a mensagem para a frente - tentando me recordar, devo tê-la twitado umas cinco vezes. De tão bem-sucedida, CALA BOCA GALVÃO seguiu seu caminho brilhantemente natural, indo parar nas arquibancadas do jogo de estreia da Seleção Brasileira. Ninguém podia calar o poder sacânico de uma nação. Muitos milhões em ação com a missão de gozar um narrador que, convenhamos, merece. Merece muito. #EpicWin.
E depois disso, o que mais poderia vir? Como o próprio Galvão diz numa frase que ficou eternizada numa versão pirata de Winning Eleven com sua narração, ele fez o que ninguém esperava: comentou em rede nacional a sacanagem, demonstrando um impressionante fair play ao chegar até a apoiar a campanha contra si:
Pausa na novelinha para recordar um fato ocorrido há menos de um ano: em setembro de 2009, a Rede Globo publicou uma cartilha com regras de uso de redes sociais para seus funcionários - o que na época caiu como uma ferramenta de censura interna. A medida, claro, mirava no Twitter, a rede social que, dentre outros trocentos atrativos, possibilita uma aproximação inacreditável entre fãs e famosos, sobretudo na chance de as celebridades mostrarem que, contas bancárias rotundas, bocas livres e paparazzi a parte, têm lá seus momentos como simples mortais - que também reclamam do trabalho, do patrão, assumem humores ruins, TPMs... Eram essas manifestações negativas que preocupavam a emissora, e claro que a lista de normas pegou mal.
Voltando para junho de 2010, para o CALA BOCA GALVAO e para a resposta dele. Há muito mais do que esportiva nessa história, justamente por se tratar de Galvão Bueno, um dos maiores porta vozes - em tempos de Copa, sem dúvida o maior - de uma das emissoras mais poderosas do mundo.
Tenha sido sincero ou não, Galvão não só nos surpreendeu enquanto gozadores mas sobretudo como espectadores da Globo que somos ou já fomos ou estamos por conta da Copa. Quando disse "sim" à sacanagem, de uma vez só ele reconheceu ao vivo na Rede Globo um movimento espontâneo surgido no meio digital; respaldou a força do Twitter mesmo sendo um comunicador que nunca deve tê-lo usado na vida - e levando a Globo (aquela, da cartilha) a reboque; e ainda tirou onda de fair player, driblando todos nós, gozadores, ao abordar de forma leve um assunto que era pra lhe causar incômodo. Curiosamente, a postura foi muito parecida com a deFausto Silva, outro peso pesado da Globo, ao falar dos comentários online sobre a roupa bizarra que usou no domingo retrasado. Com isso tudo, dá pra imaginar o número de tweets e retweets que o vídeo acima já ganhou e ainda irá render? Se o do Faustão bombou, o do Galvão vai bombar mais.
Nesse episódio todo, vem a tona o tipo de coisa que muitos sabemos, mas que sempre ganha força maior e melhor quando vista na prática: quando deixa de lado ranços, cagaços e outras posturas bobalhonas e retrógradas, a televisão bate uma bola incrível com a internet e seus Do-It-Yourselves - que frequentemente se alimentam justamente do meio televisivo. Irônico que uma verdade tão séria, que ainda precisa de exemplos desse tamanho no Brasil, tenha surgido de uma sacanagem colossal. Mais irônico ainda que, justamente ao falar de si mesmo, Galvão tenha passado uma mensagem realmente relevante. Pode isso, Arnaldo?
Parece bizarro, mas antes de qualquer coisa é bem inusitado: para lançar Something For Everybody, seu novo disco, o DEVO promoveu uma festa para gatos, transmitida ao vivo pelo UStream. A trilha sonora, claro, é o disco inteiro rolando em loop:
A festa esquisitona - durando das 11h às 20h (PST) - pode ser comentada/acompanhada pelo Twitter com a hashtag #DEVOCats . Bizarrices (e ocasional má vontade dos gatos) à parte, o disco tá beeeem legal.
Para abrir a semana em que teremos a E3 2010, na noite de ontem rolou uma experiência para poucos afortunados: a chance de fazer um test drive do aguardado Project Natal, o acessório de XBox360 que elimina qualquer controle físico na interação entre o gamer e o jogo. Para a brincadeira - na qual descobrimos que o gadget foi rebatizado como Kinetic -, a Microsoft exigiu que os participantes não filmassem nem fotografassem nada do que viveriam. Claro que alguém adotaria uma tática ética-fail para burlar esse pedido, mas no dia seguinte as informações e os vídeos começaram a circular de forma consentida. E o que temos é algo um pouquinho diferente do que eu imaginava há um ano.
O negócio é que, quando surgiu o Project Natal juntamente com aquele seu clássico primeiro clipe, não pensava que os primeiros games do gadget (confiram a lista aqui) viriam com uma pegada tão Wii - e não falo do jeito de jogar, mas da temática e do visual dos jogos. Só pra ilustrar ainda mais o que digo, vejam esta cena de JoyRide, espécie de MarioKart do Kinetic:
Dando uma olhada nos bonecos, dá pra notar que qualquer semelhança com os Miis não é mera coincidência. Tá na cara: entre atacar os fãs de Wii ou de PS3, a Microsoft optou pelo primeiro grupo, formado em boa parte por gamers-softcore, ou gamers-de-galera. Afinal, o Kinetic é percebido como uma evolução do controle wireless. Mas não necessariamente essa tendência deveria deixar de fora títulos que agradassem mais os hardcore gamers - até agora, o único game mais "sério" anunciado foi um título de Star Wars. Pouco.
Pode parecer ansiedade, mas queria mesmo que essa primeira lista de jogos fosse equilibrada. Quando se tem um gadget poderoso como o Kinetic, por que escolher entre agradar fãs de Wii ou de PS3 em vez de conquistar ambos? E olha que eles tiveram um ano para negociar e trabalhar isso com as produtoras de games a fim de fazer uma primeira família de games certinha...
Espero estar errado quanto a essa Wiização do XBox360. O Kinetic é o gadget para a evolução das noites de pizza com os amigos, mas pode e deve nos fazer jogar a NBA com gráficos a altura e nos jogar com braços-metralhadoras em punho para trás de sofás em rodadas de Call of Duty. Agradar também os que gostam de games hardcore, nesse caso, é a chance de a Microsoft conseguir o impossível de melhorar o perfeito. Pra quem já eliminou controles, isso não parece tão absurdo.
Enfim os únicos vampiros da atualidade que valem a pena voltaram à televisão americana. O terceiro ano de True Blood estreou ontem com Bad Blood, episódio tipicamente 00 - sim, porque o que vi mais me pareceu uma gigantesca introdução do que veremos ao longo da temporada do que exatamente um primeiro capítulo pra valer. E isso de fato não é ruim: é apenas uma questão de formato mesmo. Até porque o episódio foi legal. Nada excelente, nada inacreditavelmente bom, mas legal.
Se houve uma tônica neste episódio, é a do fato de todo mundo estar em maus lençois. Ou pelo menos quase isso. Daqui pra frente, falemos dessa desgraceira toda em tópicos:
- Antes de falar das dores e ranger de dentes, perceberam os trocentos nomes novos nos créditos iniciais? Uma série de elenco bastante renovado nos aguarda.
- Tara sofre barbaramente a perda de Eggs, sobrando farpas para Arlene e até para Sookie. Em outras palavras, ela, que já era insuportável, ficou ainda mais intragável; e o trabalho sujo de segurar a onda dela fica nas mãos do porralouca mais sensato da história: Lafayette. Tara deixa o cara tão atarefado que ele mal tem tempo para as tiradas sensacionais de sempre. Sacanagem.
- Falando em sensatez - especialmente a que surge de onde menos se espera -, belo conselho de Andy Bellefleur para um Jason Stackhouse cheio de remorso: menos consciência, mais...err, sexo. Mas Jason não é mais o mesmo em diversos sentidos, como bem testemunharam as duas gostosinhas que ele inutilmente arrastou. Loucas por fazer coisas más, provavelmente foram bater lá no Fangtasia.
- Indo para Shreveport, rever Eric foi ok, mas legal mesmo foi poder desconfiar de que teremos destaque maior para Pam - merecidíssimo, claro - e de que teremos diversas participações do Magistrado e da Rainha nesta terceira fase de True Blood. Zeljko Ivanek é brilhante, e Evan Rachel Wood é espetacular, se vocês me entendem. Como diria o redator das chamadas da Sessão da Tarde, a Rainha e Eric deverão se meter em muita confusão para se livrar do julgamento do Magistrado...
- O bloco dos encalacrados conta também com o reforço de outra vampira, Jessica, tão deliciosa quanto fazedora de merda, tal qual Sookie Stackhouse. Há mais no desespero da garçonete por encontrar seu noivo: existe também uma consciência pesada velada por conta do doce que ela foi fazer no banheiro, permitindo que a gangue de lobisomens sequestrasse Bill Compton.
- Falando da gangue, queria que alguns daqueles bastardos tivesse sobrevivido a vendetta pra cima de Bill foi um bom gancho para o fim do episódio. Falo mais disso abaixo. E você não me engana, Alan Ball: tenho certeza de que o nome The Fuck You Crew veio de Quentin Tarantino.
- E o sonho gay de Sam Merlotte com Bill Compton? Limpando a barra do shapeshifter, nada mais foi do que um efeito colateral de ter ingerido o sangue do vampiro. Hmmm.
- Quero muito ver a reunião de Sam com a família, mas quero mais ainda conferir a porradaria entre Bill e os lobisomens que o cercaram. Aposto uma caixa de TruBlood nos lobos!
***
Dentre desesperados e tranquilos, cravo uma nota 7 para a volta de True Blood. Tá de bom tamanho, mas tem tudo pra melhorar. Na próxima semana é que a coisa começa a engrenar mesmo.
Saiu o trailer de Separado, filme de Gruff Rhys, líder dos Super Furry Animals e do Neon Neon. Dirigido por Rhys em parceria com Dylan Goch, Separado mostra a jornada do músico de seu País de Gales à Patagônia na busca por um violeiro arrrrrentino. Em termos práticos, é mais ou menos isso aqui:
O trailer antecipa um road movie totalmente psicodélico com pitadas de mockumentary e que deve ser acima de tudo divertido. Será que a curadoria do Festival do Rio se empolga em trazê-lo? Valia a pena. A querida Flavia Durante levantou essa bolaça.
Eu nunca joguei Force Unleashed - e não sei direito por que, mas tem a ver com falta de tempo ou medo de matar minha vida social ou porque nunca caiu nas minhas mãos ou todas as respostas anteriores. Mas se esse trailer de Force Unleashed II - feito para a E3 2010, que começa daqui a dois dias - me instiga, imagino o que possa fazer com quem completou o primeiro game da série. Coisa fina para nós, osso duro para Lord Vader. A dica foi do Fábio Scaffo, do ótimo Um Homem Baixo.
Mars é um curta de animação de Joe Bichard e Jack Cunningham que nos lembra de que, em breve, o ser humano poderá levar o conceito de mundo horrível" para outros planetas.
E sim, todos sabemos que somos capazes disso. Ugh.
Em tópicos, na rapidez, pois já vai começar África do Sul x México:
- Eu curto muito Copa, adoro ver os jogos mas não tenho o menor tesão em torcer pelo Brasil - e isso desde a trágica participação nossa no Mundial de 1990. Serinho. Ainda mais pra seleção do Dunga.
- Meu palpite: Argentina campeã, Espanha, Holanda e Itália semifinalistas;
- Acho que precisarão roubar muito para a África do Sul chegar às oitavas de final;
- Falando na anfitriã, eu bem que queria torcer pra eles, mas nos tiraram o Joel. Aí não dá;
- Qual é mesmo o mascote dessa Copa? Acho que nunca vi um mascote da competição tão carismático quanto o Naranjito.
- McItália: ok. McEUA: bacaninha. McFrança: gostoso. O resto eu ainda não experimentei.
- Desmond Tutu bombou na abertura oficial da competição;
- O movimento Cala Boca Galvao(sic) no Twitter é, como disse Rafael Grampa, a maior piada interna de uma nação. Tem gente mentindo pra gringalhada, dizendo que Galvao é um pássaro brasileiro que acaba de entrar em ameaça de extinção, e que "cala boca" é o mesmo que "save" ("salvar"). Resultado: diversos RTs e usos da expressão da parta de estrangeiros bem intencionados.
- Enquanto isso, o Flamengo não contrata ninguém decente...
- Por fim, a dica da Copa Aleixo: uma série de vídeos com Bruno Aleixo comandando uma mesa redonda ao lado de seus amigos em que cada programa eles falam de uma seleção do Mundial. Imperdível.
Pessoas que fazem stop motion não são feitas da mesma matéria prima que eu. Acho que deram a elas a paciência que eu não tenho - e por isso mesmo eu as admiro demais. Quando fazem uma homenagem espetacular como essa então...
Mais um motivo para eu roubar um banco tentar juntar uma grana: Scott Pilgrim vs. The World sairá exclusivamente - ao menos de início - para PS3, segundo contou o Game Informer. E confiram só as primeiras imagens da brincadeira:
No game, os jogadores controlarão Scott e Kim e, a exemplo do que se lê na revista, terão power-ups, dinheiro pra comprar itens e comida... É tão louco que eles poderão invocar um ninja místico (?!?) e ressuscitar personagens nocauteados. Tudo embalado com esse visual aí, retrozão 8-bits. Vai ser frenético.
Evel Knievel. Talvez vocês não estejam ligando o nome com a pessoa, mas ele virou um ícone do motociclismo show: era aquele cara de capa e macacão de cores da bandeira americana, que vivia saltando em rampas sobre 4235 carros. Praticamente um Elvis fase gorda voando sobre uma moto.
Grand Theft Auto. Um jogo igualmente polêmico e revolucionário - e dentro desse segundo adjetivo está a capacidade de se jogar o game de diversas formas. Por exemplo, tem gente que pouco se lixa pras missões e se dedica somente a brincar de...Evel Knievel. E se divertem pra cacete. E são espetaculares:
É um vídeo inspirador. Tão inspirador que eu hei de matar a saudade de meu longboard neste finde. Alguém a fim de uma volta? Mattoso, valeu pelos belos minutos de sabedoria acima.
Quando teve a chance de imaginar figuras puras e inocentes do mundo dos videogames como Diddy Kong e Yoshi indo parar em jogos perversos, o designer nerd David Soames não pensou duas vezes.
Como se M&Ms já não fossem viciantes por eles mesmos - sobretudo os de manteiga de amendoim, que nos são cruelmente negados no Brasil -, agora temos o M-Ball, joguinho da marca em que você disputa um duelo de embaixadinhas contra outra pessoa usando o mouse. Parece moleza, mas não é; e de treino em treino você vai ficando fissurado no game. Aí é covardia.
Absolutamente espetacular o vídeo novo da Adidas + Star Wars, levando um clima de Copa do Mundo para a cabulosa cantina de Mos Eisley. Presentes na birosca espacial, Snoop Doggy Dog, Noel Gallagher, David Beckham, os bacanas do Daft Punk e até o Kaiser Franz Beckenbauer.
O SneakersBR conta que o vídeo já prepara nossos corações para a segunda leva da coleção Adidas Star Wars, chegando em nossa galáxia no segundo semestre do ano. E em pensar que até agora não comprei meu tênis do Luke nem minha jaqueta do Vader...
Se você ainda não viu, sente aí, aperte o play e babe:
Eu sou feliz proprietário de um Blackberry, mas acho difícil a Research in Motion não me perder pra Apple em setembro, mês de previsão de chegada do telefone. O mundo geek antecipará o Natal em três meses.
A HBO chamou o colunista da Entertainment Weekly Michael Ausiello, o juntou com o criador de True Blood, Alan Ball, e com o elenco principal da terceira temporada da série (menos Nelsan "Lafayette" Ellis) e o resultado foi esse vídeo aqui. Neste programa - que fez parte da True Blood Ultimate Fan Experience, evento que reprisou em 50 salas de cinema dos EUA o fim do segundo ano e trouxe um preview do novo -, Ausiello lê perguntas de fãs e surgem comentários com spoilers moderados como o de Ball que revela que, na segunda metade da temporada, descobriremos o que de fato Sookie é. Boa!
Lembrando: domingo que vem a terceira temporada de True Blood estreia nos EUA e nos computadores dos fãs mais ansiosos e afoitos.
Um dos pontos altos do meu feriado aconteceu ontem: fui ver Tudo Pode Dar Certo, novo filme do Woody Allen - mas bem que podia contar a vocês que estive no culto da Igreja Internacional do Houseísmo. Afinal, é Woody Allen. Melhor: Woody Allen protagonizado por Larry David, o que rende aos espectadores mensagens e situações do mais puro mau-humor-sem-papas-na-língua com esforços e atenções no comportamento do ser humano, sobretudo em relacionamentos pessoais e amorosos, com requintes de falta de fé e de desesperança saltando da tela.
Pode parecer trágico, mas apenas para os que deram pouca atenção (ou que não entenderam mesmo) o tal do Houseísmo duas vezes mencionado. E aos que não sabem quem é House, a pergunta: o que fazem por aqui mesmo?
(Brincadeira. Mas não repitam isso.)
Voltando. Tudo Pode Dar Certo é a história de Boris Yellnikoff (David), um físico aposentado residente em Nova York - Woody Allen, lembrem-se - e de uma garota fugida do Mississipi chamada Melody (Evan Rachel Wood). Divorciado, hipocondríaco, manco por conta de uma tentativa malograda de suicídio, Boris é um mal humorado por excelência, movido a cusparadas verbais na cabeça da humanidade, sempre ressaltando seus fracassos e, sobretudo, sua inesgotável imbecilidade. Numa noite, na porta de casa, ele conhece Melody, que primeiro lhe pede algo para comer, depois o sofá para dormir... e graças a esse raro momento de generosidade de Boris é que as situações improváveis vão surgindo para mudar a vida dele, dela e dos outros que vão chegando à trama.
Os personagens são legais, a coadjuvante Evan Rachel Wood está muito bem - em todos os sentidos -, mas Tudo Pode Dar Certo está nas mãos de Larry David. Woody Allen, que não é idiota, sabe que, para suportar o filme centrado em um personagem desses, tem que entregá-lo a quem seja capaz de atender às expectativas, e David brilha; e ao mesmo tempo que um homem capaz de chamar uma criança aspirante a enxadrista de idiota e burra para sua própria mãe é algo bastante inverossímil, grande parte de suas observações sobre o ser humano são difíceis demais de serem combatidas. Sabendo que resistir é quase impossível, o espectador se entrega a Boris ao primeiro desaforo dele, e chega ao fim sem se arrepender.
E o nome do filme a ver com isso? Tudo. Enquanto os personagens sequer tentam ir contra a visão apocalíptica de Boris, por sua vez ele cede em silêncio ao que lhe parece improvável: aceitar o imponderável que os fatos lhe mostram e ser feliz com as pequenas coisas boas que nos cercam, apesar de tudo. No fim, dá para lembrar daquela frase velhaça: de onde menos se espera é que se acha alguma coisa - isso, claro, quando de lá não sai porra nenhuma mesmo.
You Don't Know Jack é um joguinho viciante de perguntas e respostas sobre cultura pop que vale a visita de qualquer um apaixonado por música, curiosidades, seriados, filmes etc.. Digo isso não apenas por conta das perguntas espetaculares e inusitadas, mas pela interface da brincadeira, conduzida por um narrador engraçadinho ao estilo americano, mas que ajuda a animar o game, lendo questõess do tipo "Se considerarmos que cada episódio de 24 Horas tem 42 minutos, quantas horas de uma temporada são comidas pelos comerciais?". No site de YDKJ há umas 100 edições do game - uma boa pedida pra acessar com uma galera ao redor do monitor, mas combinem antes: quem tiver a mão menos cagada de gordura de pizza tecla as opções. Valeu, Clarissa!
A Drop of True Blood é o nome de uma série de seis webisódios/minsódios de True Blood, servindo de aquecimento para a terceira temporada, que estreia no domingo da semana que vem, 13/06. Assista abaixo aos seis episódios - os cinco primeiros, legendados pelos fãs do Fangtasia Brasil e do Seriemaníacos:
Dançarina russa, lobisomens stalkers, Jessica caçando... A nova temporada tem tudo para apagar o fiasco do fim da segunda - isso, claro, se não aparecer nenhuma mênade em BonTemps... mas acho que Sam já cuidou pra que isso não aconteça.
Olhem ao redor e constatem: Tetris nos cerca por todos os lados, muito antes de Alexey Pazhitnov, o inventor do game, criá-lo. O russo enxergou isso e o resto é história; e anos depois de o joguinho ocupar nossos momentos de ócio e/ou diversão, um grupo de fotógrafos criou a espetacular galeria do Flickr chamada Tetris Everywhere.
Vendo as fotos da coleção indicada pela Babee, me lembro de uma vez em que emprestei meu Game Boy (o primeiro, tijolão) com Tetris para minha então namorada. Poucos dias depois ela me devolveu, justificando: "Eu gostei do jogo. O problema é que eu não consigo mais fechar os olhos sem ver pecinhas caindo do céu e aí fico tentando encaixá-las".
Se você não curtiu, não te estranho: Scott Pilgrim vs The Worldé o típico filme que mais parece uma piada interna. O que eu quero dizer é: vale muito a pena ler os quadrinhos (que saíram recentemente por aqui) para poder entrar na onda do longa e curti-lo devidamente. Tenho certeza de que a maioria dos que nunca folhearam a obra original de Bryan Lee O'Malley vão acabar achando uma grande bosta.
Por isso, faça um favor a si mesmo e vá agora pra banca!
Como se não bastasse o clipe ser uma espécie de evolução do espetacular "Fell In Love With a Girl", de Spike Jonze, a música ainda cai muito bem com esse friozinho que faz nessas bandas.
Música, séries de TV, filmes, livros, toy art, videogames, artes plásticas, sites, gadgets e tudo o que você puder juntar e colar o fino rótulo de cultura pop.