segunda-feira, 20 de outubro de 2008

AO REDOR

O que andei fazendo nos últimos dias? Eu conto:


SHOWS: Esqueci de contar, mas corrijo o lapso: na semana retrasada comemorei o aniversário da Paradiso - a melhor festa rock-pop-eletro-indie do Rio de Janeiro - no Cinemathèque. Além da discotecagem finíssima da dupla Edinho e Tito, ainda teve The Twelves.

A princípio, fiquei meio receoso com medo de lotar a pequena pista do local, mas como carioca tem medo de chuva e frio isso não aconteceu. E aí sobrou espaço para dançar ao som da dupla Luciano Oliveira e João Miguel, que quebraram tudo, com versões instantâneas para seus já famosos remixes de "Boys" (M.I.A.) e "I'm Not Gonna Teach..." (Black Kids) como puseram outras novidades em jogo. Público satisfeito e suado na festança!

Numa onda parecida - mas não igual -, neste sábado fui parar na zona portuária do Rio para ver o Vive La Fête. O show de abertura ficou a cargo da Stop Play Moon, banda da escanifrada vocalista Geanine Marques. Uma escolha apropriada por conta da sonoridade electrorock do trio, mas deu pra notar que a banda ainda é crua, bem crua, apesar de ter algumas músicas bacaninhas.

Além da magreza notável de Geanine, algo a se destacar no show do Stop Play Moon é que um bando de desavisado pensou que eles fossem o Vive La Fête - muitos deles só perceberam quando o show de fato acabou. Oops!





Após usar o "Danúbio Azul" - sim, a manjada valsa - de tema de abertura, o Vive La Fête subiu no palco e não decepcionou. Sintetizadores espertos, batidas nem tão pesadas e a empolgação da vocalista Els Pynoo ajudaram a tornar a noite um pouco menos fria. Conheço pouquinho do repertório do VLF - só as músicas do "Grand Prix", disco de 2005 - mas aprovei o show deles, na medida para um público de poucas centenas de pessoas presentes no ótimo espaço do Centro Cultural Ação Cidadania.


FILMES: Enfim vi o cult "Donnie Darko", e nem achei essa Coca-Cola toda que tanta gente acha; porém, há a chance de não ter gostado tanto porque o assunto "brincadeiras com o espaço-tempo" já está presente em minha cabeça de forma muito frequente por conta de "Lost" e de "Heroes" - mesmo já tendo abandonado a trama de Hiro Nakamura há um tempinho.

Ainda assim, a máscara do coelho macabro é sensacional.


SÉRIES: As de sempre. "Dexter" e a transformação gradual (e nada forçada) do matador em... em...ah, quem está vendo sabe no quê; o terceiro episódio da quinta temporada de "The Office" - tá certo que o novo ano ainda está engrenando, mas "Baby Shower" tem momentos espetaculares; o segundo episódio do segundo ano de "Chuck", excelente e divertido como sempre... e, claro, "True Blood", que teve mais um episódio de encerramento excelente, para variar. É hit!


LIVROS: Não, não. Começo falando que terminei "Black Hole", dos Charles Burns, já mencionado várias vezes por aqui. É bem legal mesmo, mas sua história não está a altura das excelentes ilustrações - bom, pelo menos não curti tanto a reta final da trama.

Na seqüência, peguei "Eu Não Sou Cachorro Não", do historiador Paulo César de Araújo, que promete. Para quem não sabe, o livro fala do que o autor chama de "música popular cafona" e defende que, ao contrário do que se pode pensar, muitas canções de vários de seus representantes - Odair José, Agnaldo Timóteo, Nélson Ned, entre outros - eram sim politizadas e criticavam a ditadura militar. Quem leu já disse que é ótimo; o problema é que não é exatamente esse tipo de leitura que busco no momento. Irei continuar, mas será "banco de reservas" para uma outra obra que devo encontrar ainda essa semana!


GAMES: Tenho contas a acertar com velhos e excelentes jogos de Playstation 2. Um deles é "Metal Gear Solid 3: Snake Eater" que - coisa feia - não jogava há mais de ano. Não teve problema: levei pouco tempo para voltar à velha forma na pele de Snake mas gastei infindáveis horas para chegar até o ponto em que me encontro agora: prestes a invadir a fábrica de armas do governo soviético - o jogo se passa em plena Guerra Fria.

Jogo "Metal Gear" desde os tempos do NES - o primeiro Nintendo - e pouco s games são tão espetaculares como os da série. Tentando resumir para quem nunca ouviu falar da série de jogos: espionagem+camuflagens+acessórios+armas+missões. Tá bom ou quer mais?

E continuando a propaganda: sigo em busca de novos aprendizes no viciante LaBrute! Quem ainda não está no jogo, por favor faça as honras...


MÚSICA: No iPod, clássicos como o mítico "Pet Sounds", dos Beach Boys, e "Trans-Europe Express", do Kraftwerk. E no meio da semana passada ouvi a mesma música umas 7vezes seguidas, no barato: "Nothern Lites", do Super Furry Animals. O clipe:





E enquanto eu bebo uma margarita aqui, aproveitem para me dizer o que anda ao redor de vocês...

Um comentário:

Kaká disse...

livro: On Chesil Beach do Ian McEwan, o mesmo de Desejo e Reparação. É um livro curtinho, uma história de amor bem contada.
Séries: essas mesmas, Dexter, The Office (o que foi o dwight e a melancia???hahahah), True Blood (a-d-o-r-o) e Friday Night Lights que voltou ótima.
Cinema: fui numa sessão sing along do Mamma Mia (um amigo fechou a sessão para o aniversário do namorado dele). Abba+gays+props(confete, pulseiras fluorescentes, etc)= melhor sessão de cinema ever.
música: tô numa fase Beatles.

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